A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que apura irregularidades nas licitações de duas empresas que teve seus serviços contratado pela prefeitura de Pentecoste se reúne nesta terça-feira 25/11, às 15:00, no plenário Aureliano Matos da Câmara municipal, onde será analisado documentos solicitados a comissão de licitações do município, o envio dos documentos foi aprovado na última reunião e foi dado prazo de 48 horas para a disponibilização dos mesmos.
CPI de Portas Fechadas
Na primeira reunião da CPI alguns vereadores defenderam que as reuniões aconteçam de portas fechadas, um dele foi o vereador Célio Campelo, que também é o responsável pela relatoria da comissão. O vereador invocou por diversas vezes o regimento interno da casa, que não deixa claro se as reuniões devem acontecer de porta fechada, mas na interpretação do nobre Edil, as reuniões deveriam ser apenas com a presença dos membros e convidados pela CPI.
Um radialista que estava chegando para acompanhar a primeira reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito teria sido convidado a deixar o local por um vereador, pois segundo esse “representante do povo” a reunião era secreta.
Mas quem tem medo da CPI? Por que alguns vereadores defendem que as reuniões sejam fechadas?
Só no Pentecoste mesmo! Essa é a frase que ouvimos nas ruas quando as pessoas tomam conhecimento, que os vereadores eleitos e pago com dinheiro público defendem que uma CPI para apurar irregularidades tenha suas reuniões secretas. A primeira CPI criada na Câmara Municipal tem tudo para ficar na história e vai ficar, nem que seja de forma negativa, pois em pleno século XXI, onde a transparência é a menina dos olhos da sociedade, e onde CPIs da Câmara Federal e de diversas Câmaras Municipais são transmitidas ao vivo em tempo real, aqui em Pentecoste se defende o contrário.
A primeira vez que ouvimos falar em CPI na câmara municipal de Pentecoste foi na gestão do ex. prefeito Bosco, a vereadora de oposição Dra. Valéria Braga, tentou por algumas vezes coletar assinaturas de seus colegas para a criação de uma comissão parlamentar para apurar denúncia de irregularidades na gestão “Novo Tempo”, mas naquela oportunidade não consegui êxito. No começo dessa gestão “Construindo o Futuro” o vereador Daniel Gomes também tentou conseguir um teço das assinaturas de seus colegas, o que é exigido pelo RI para a instalação de uma CPI, dessa vez com a finalidade de apurar denúncias do uso de veículos e funcionários da prefeitura na reforma de uma clínica odontológica de propriedade da filha da prefeita, mas os vereadores não acharam que isso era o suficiente para a criação de CPI.
Veja o que diz o regimento |
Já na segunda vez foi conseguido o número de assinatura regimental para se instalar a comissão, mas isso não parecia ser o suficiente e a presidente da Câmara resolveu colocar o pedido em votação descumprindo assim o que diz o RI, onde bastariam um teço das assinaturas dos trezes vereadores para se iniciar as investigações. Seis vereadores resolveram apostar até onde poderiam ir e assinaram o pedido de apuração nas licitações que contratou os serviços das empresas CONCEIÇÃO NOGUEIRA PONTES-ME, situado na Califórnia, nº 318, e MEGA COMERCIO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO-LTDA-ME, situado na rua: Major João Martins, nº 271, Centro de Pentecoste.
A participação da população e das entidades na fiscalização dessa CPI é de fundamental importância. Por isso fica o convites ao Estudantes, Sindicalistas, Professores e a População em geral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário