Do coração do Ceará vem uma história que inspira o mundo. **João Marinho Neto**, agricultor simples e dono de um sorriso sereno, acaba de ser reconhecido pelo **Guinness World Records** como o **homem mais velho do planeta**, aos impressionantes **113 anos de idade**.
Morador de **Apuiarés**, no interior cearense, João carrega nas mãos a marca do trabalho e, na memória, um século de histórias. Ele nasceu em **Maranguape**, em 1912, e hoje é o **último homem vivo nascido naquele ano** — um verdadeiro sobrevivente do tempo.
O título foi concedido pelo Guinness em **novembro do ano passado**, quando ele alcançou **112 anos e 52 dias de vida**, após o falecimento do britânico John Tinniswood. Desde então, o mundo voltou seus olhos para o Nordeste brasileiro, onde a resistência, a fé e o amor à vida se traduzem em longevidade.
João cresceu entre roçados, cuidando do gado e colhendo frutas. A vida no campo lhe deu mais do que sustento — deu-lhe força, sabedoria e serenidade. Hoje, ele é o patriarca de uma imensa família: **seis filhos vivos, 22 netos, 15 bisnetos e três tataranetos**, que se orgulham de carregar seu nome e sua história.
Mesmo com o título de **homem mais velho do mundo**, João mantém a humildade de quem sabe que a vida é um presente. Ao saber da britânica **Ethel Caterham**, que completou **116 anos** em agosto deste ano, o cearense enviou uma foto ao Guinness para parabenizá-la — um gesto simples, mas cheio de grandeza.
A trajetória de João Marinho Neto é mais do que um recorde: é um **testemunho vivo da força nordestina**, da fé que atravessa gerações e da beleza de uma vida construída com honestidade, trabalho e amor. Sua história ecoa como um convite à reflexão — e um lembrete poderoso de que **a verdadeira longevidade nasce do coração**.
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