O Blog Notícias de Pentecoste estave na tarde desta quinta-feira (25) no Paque Dois Irmãos, localizado na comunidade de Melancia, na zona rural do município de Pentecoste. Nossa equipe entrevistou três vaqueiras que estão se destacando em vários eventos de vaquejadas em nossa região com ajuda de seu mestre.
Você já foi a uma vaquejada? Pega de boi? Corrida de cavalos? Hipismo? Certamente você deve pensar que esse tipo de esporte é apenas para homens né? Errado! Atualmente, cresce o público feminino que a cada dia vem conquistando seu espaço nessas modalidades.
Sob as pernas, um amontoado de músculos e pelos de meia tonelada respira forte, ansioso pela corrida. Nos fundos da arena, uma portinhola se abre liberando as rápidas pernadas bovinas. As esporas das botas atiçam, na pele dos cavalos, a perseguição na terra fofa permeada de sulcos deixados pelas ferraduras. À frente, duas linhas brancas de cal se aproximam: é tempo de agarrar a cauda do bicho e tentar projetá-lo ao chão. Dos alto-falantes, um "Valeu boi" ou "Zero" marcam a performance do montador - ou da montadora, figura que tem se tornado mais comuns em campeonatos amadores e profissionais de vaquejada.
O Blog Notícias de Pentecoste esteve na tarde desta quinta-feira (25) no Parque Dois Irmãos, localizado na comunidade de Melancia, na zona rural do município de Pentecoste. Nossa equipe entrevistou três vaqueiras que estão se destacando em vários eventos de vaquejadas em nossa região com ajuda de seu mestre.
As estudantes Lorena Amorim, Lilian Santos e Sâmia Duarte, são apaixonadas por vaquejada. Sempre que podem nas horas vagas, elas se dedicam ao esporte com orientação de seu mestre, Valdemir, que ensina tudo que sabe do esporte, para as jovens.
Além da paixão pelos animais, são os compromissos profissionais e familiares que unem as garotas. Elas dividem o tempo entre o estudo, a família e os treinos de montaria. E todas têm o apoio de familiares, parentes e amigos, que sempre acompanham e torcem com paixão nas arquibancadas ou beira da pista. Desde a infância, elas sempre tiveram contato com cavalos. Dentro de casa, teve o exemplo de familiares que nutriam a mesma paixão, e foi no meio desse cenário, que surgiu o encanto pela vaquejada.
O mestre, das jovens, Valdemir, explica que é muito gratificante para ele desempenhar esse trabalho. Porém, cada evento que as meninas participam exige um custo. O aluguel de um caminhão especial para fazer o transporte dos cavalos para os torneios, é um exemplo. Além disso, vem outras despesas como medicamentos, alimentação para os equinos e senhas. O mestre relata que a falta de patrocinadores e incentivos do poder público, tornam as coisas muito mais difíceis. Mesmo assim, isso não impedem das garotas mandarem bem em todas as competições que participam, o que enche o Valdemir de orgulho.
Contato para parcerias: (85) 9 9176-4366
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