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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Vereador de Pentecoste, Pastor Vaumir Gonçalves (PDT), tem seu mandato cassado pelo TRE-CE

Pastor Vaumir foi eleito nas ultimas eleições com 952 votos. Contra o parlamentar pesa a acusação de abuso de poder econômico cumulada com representação do Ministério Público por captação ilícita de sufrágio. 

📷Foto: Câmara Municipal de Pentecoste/ Reprodução

O vereador de Pentecoste Pastor Vaumir Gonçalves do PDT, teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) após decisão da Justiça Eleitoral. O candidato ao pleito nas eleições 2020 cometeu abuso de poder econômico e praticou captação ilícita de votos, por conta disso, teve a inelegibilidade declarada por oito anos. Com o afastamento do parlamentar, quem deveria assumir seria o saudoso ex-vereador Zeca Mota (In Memorian). Ele faleceu no ano passado vítima da Covid-19. Com isso, a terceira suplente Maria do Carmo Sampaio Almeida do PDT (Ducarmo) assume a vaga nos próximos dias no Poder Legislativo Municipal. A Decisão atende as Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) do Ministério Público Eleitoral (MPE).


O promotor eleitoral Jairo Pequeno Neto, autor da ação, aponta que o pastor evangélico e então candidato Vaumir Gonçalves, valendo-se da posição de coordenador do Projeto Pró-Futuro, distribuiu cestas básicas e prometeu vantagens às famílias carentes assistidas pela ONG (Organização Não Governamental), em troca de votos e de sua promoção pessoal.


Dias antes das eleições, o MP apreendeu cerca de cinco toneladas de alimentos que estavam sendo armazenados pelo pastor, no prédio da organização, para distribuição como forma implícita de compra de votos. Na época, a Justiça Eleitoral acatou requisição do Ministério Público e distribuiu os alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade cadastradas em programas sociais no município.


Conforme o MPE, o líder religioso utilizava, inclusive, a imagem de crianças assistidas pela entidade filantrópica nos vídeos divulgados como propaganda política, e pedia votos aos responsáveis pelos menores, prometendo-lhes casas populares e a ampliação do projeto social.


Em dezembro do ano passado, a Justiça Eleitoral também cassou o mandato do ex-vereador Daniel Castro (PDT). O candidato ao pleito nas eleições 2020 cometeu abuso de poder econômico e praticou captação ilícita de votos, por conta disso, teve a inelegibilidade declarada por oito anos.

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