Para isso, a idosa precisa de uma transferência para um hospital em Fortaleza que tenha estrutura para realizar o procedimento. A vaga para a paciente foi conseguida após a divulgação da reportagem.
Internada desde o dia 11 se setembro, no Hospital Regional e Maternidade Vale do Curu em Pentecoste, com problemas respiratórios, Maria Ferreira Moura de 73 anos, teve seu quadro clínico agravado e agora, precisa urgentemente fazer uma drenagem pulmonar. Para isso, a idosa precisa de uma transferência para um hospital em Fortaleza que tenha estrutura para realizar o procedimento.
Desde que deu entrada na unidade hospitalar, familiares da aposentada Maria Ferreira estão vivendo dias de angustia, aflição e tristeza, ao mesmo tempo, indignados com o descaso na saúde municipal de Pentecoste. Pois há pelo menos um mês, eles estão tentando uma transferência para que a senhora possa realizar um procedimento para a retirada de "água no pulmão".
A água no pulmão é um problema de saúde conhecido cientificamente como edema pulmonar, que acontece quando os alvéolos pulmonares ficam cheios de líquido, devido a outras doenças não tratadas adequadamente como insuficiência cardíaca ou infecções respiratórias, por exemplo.
Uma vez que o excesso de líquido nos pulmões dificulta a respiração e diminui a entrada de oxigênio no organismo, a água no pulmão pode colocar a vida em risco sendo, por isso, aconselhado ir rapidamente ao pronto-socorro quando surgirem sintomas como muita dificuldade para respirar, chiado ao respirar ou tosse persistente com sangue.
A água no pulmão tem cura, no entanto, o tratamento deve ser iniciado o mais rapidamente possível para evitar que os níveis de oxigênio no organismo desçam muito e coloquem a vida em risco.
Na eventualidade do paciente necessitar de transferência para hospital referência para realização de procedimento cirúrgico ou para tratamento da doença.
Familiares contam que a idosa não está conseguindo dormir, se alimentar e falar, devido a enfermidade. Eles contam que a paciente tem que ficar sentada por horas para que possa respirar. A família denuncia que a transferência da Dona Maria já foi negada três vezes pela central que regulariza a fila dos pacientes em hospitais do estado.
" A família fica aflita, sem saber o que fazer, correndo para um lado corre para o outro e não tem a ajuda de ninguém sobre esse caso... e vendo ela se acabar a minguá aí e ninguém faz nada." relata a sobrinha da idosa.
Desesperados sem saber saber a quem recorrer, a família clama e pede ajuda das autoridades municipais para que o problema da transferência hospitalar possa ser realizada o mais rápido possível, haja em vista as condições de saúde da idosa que já é considerada grave, pois no momento, sua saúde é bastante delicada e requer cuidadas minuciosos.
Denúncia
Durante a entrevista, os familiares relataram o descaso na saúde municipal. Em entrevista ao Sistema Legnas de Comunicação, filha e sobrinha da paciente, denunciaram que a idosa precisou de uma ambulância para leva-la até a UPA da cidade para realizar um exame de Raio-X, porém isso não foi possível no dia em que foi marcado pela equipe médica, pois faltava oxigênio nas ambulâncias. A idosa só conseguiu realizar o procedimento um dia após conseguirem uma unidade móvel com o equipamento para houvesse o deslocamento da paciente.
Um caso que chamou atenção da nossa reportagem foi o fato da família se responsabilizar, em assinar um termo permitindo que fosse feito o procedimento no hospital, pois segundo a filha da paciente um médio da unidade havia dito que só realizaria a drenagem pulmonar se a filia assinasse um termo de conscientização se responsabilizando por qualquer impasse que pusesse haver durante ou após o procedimento.
Durante o tempo em que a reportagem ficou m frente ao Hospital de Pentecoste, ninguém saiu para falar sobre o caso. A Secretaria de Saúde e a Prefeitura Municipal ainda não se manifestam sobre o caso.
Vaga depois de um mês
Após a nossa reportagem transmitida ao vivo na Fanpage do Blog Notícias de Pentecoste no Facebook, familiares entraram em contato com a nossa produção, informando que a equipe médica do hospital teria conseguido a vaga para a idosa com a central de pacientes em Fortaleza no início da tarde desta sexta-feira (08). A vaga veio um mês após Maria Ferreira de 73 anos dar entrada na unidade e horas após nossa equipe registrar o fato que causou indignação popular.
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