O principal fator agravante é a pandemia da Covid-19.
Segundo um relatório da Superintendência de Fiscalização do Trabalho no Ceará divulgado, nesta sexta-feira (11), às vésperas do Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, celebrado neste sábado (12), que mostram uma tendência de crescimento da exploração do trabalho infantil.
De acordo com o levantamento, o número de crianças e adolescentes flagrados e resgatados em situação de trabalho infantil passou de 30 em 2020, para 74 em 2021 (de janeiro a maio). Em cinco meses, crescimento foi de 146% ante aos doze meses do ano passado.
Um salto, que segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), no Ceará, sucinta várias questões sociais e pode não representar um índice fidedigno. O estudo aponta ainda que outras 8,9 milhões correm o risco de inflar ainda mais essa realidade até 2022. O principal fator agravante é a pandemia da Covid-19.
A legislação brasileira proíbe crianças e jovens abaixo de 16 anos a exercerem qualquer trabalho que os prive da infância, interfira na capacidade de frequentar a escola e afete seu desenvolvimento.
Por Luan Rodrigues
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