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sexta-feira, 25 de junho de 2021

Moradores da zona rural de Pentecoste tem dificuldades em receber água potável

Reservatório Pereira de Miranda ainda possui 13,62% da sua capacidade total de armazenamento, o que representa 49 milhões de metros cúbicos. 

Reservatório Pereira de Miranda em Pentecoste Ceará em 22/06/21 o açude está com 13,62% da sua capacidade total de armazenamento, o que representa 49 milhões de metros cúbicos. 📷Foto: LUAN RODRIGUES/ Notícias de Pentecoste


A água é vital para o planeta, uma vez que é essencial para todas as formas de vida, estando presente em atividades biológicas que vão desde o controle dos processos metabólicos, até ao funcionamento dos ecossistemas, além de proporcionar o desenvolvimento social e econômico.


Levar o abastecimento de água para a zona rural não é uma tarefa simples. Há diversos fatores que dificultam a prestação desse serviço público para a população que reside no campo, mas existem soluções que resolvem ou amenizam a situação.


Em Pentecoste, essa problemática afeta centenas de moradores há anos, principalmente por conta da falta de planejamento estratégico, estrutural operacional do Poder Público Municipal e empresas privadas. Fato é, que por conta de sua grande extensão territorial muitos moradores de comunidades do interior do município acabam tendo uma dificuldade imensa para receber uma água potável boa, tratada e de qualidade. Na teoria seria assim, mas na prática, a realidade é bem diferente do que imaginamos.


Para se ter uma ideia o qual tão difícil é esses moradores ter acesso à água tratada, em Pentecoste, apenas seis carros-pipas realizam a distribuição do líquido para as famílias da zona rural. Sendo cinco caminhos da prefeitura e e um do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Essa frota é responsável por atender todas as localidades do município. Porém, a Cagece (Companhia de Água e Esgoto do Estado do Ceará) que é a é a empresa de saneamento básico do estado do Ceará com sede em Fortaleza, disponibiliza apenas, quatro carradas de água potável por dia para atender a alta demanda do município. Ou seja, muitas residência acabam tendo que esperar por longas semanas para que sejam contempladas com o abastecimento de suas cisternas. Mas diante da necessidade de água para os afazeres domésticos e principalmente, matar a sede, muitos acabam tendo que desembolsar aproximadamente R$ 300,00 na compra de água para atender as necessidades do dia-a-dia da família. 


Diante desses informações obtidas pelo Blog Notícias de Pentecoste, muitos Pentecostenses acabam recebendo uma água "bruta", sem qualquer tipo de tratamento para o consumo humano. 


Pelo menos 30 milhões de pessoas moram em zonas rurais, de acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essas pessoas sofrem com a dificuldade de acesso a infraestruturas, incluindo a falta de saneamento básico. Como um todo, a falta de abastecimento com água potável atinge pelo menos 34% dos brasileiros.


Quando falamos em abastecimento de água nas áreas rurais, menos de 30% das residências estão conectadas à alguma rede. A maior parte do fornecimento de água potável é obtida a partir de poços e das nascentes de rios.


A média histórica de chuvas no Ceará é de 695.8 mm. No ano de 2020, o número foi de 728.6 mm entre fevereiro e maio de 2020. Em 2019, foram 671.9 mm acumulados no Estado, enquanto em 2018 a quadra chuvosa marcou 597.7 mm.


Entre 2011 e 2016, quando o Estado enfrentou seca intensa, os registros ficaram todos abaixo da média, sendo o menor em 2012: 289.8 mm acumulados. Até o momento, no quadrimestre, os maiores acúmulos de precipitações foram registrados no mês de março - com 188.6 mm - e o mês atual registra o menor índice, com 95.1 mm.


Embora a quadra invernosa deste ano de 2021 tenha ficado abaixo da média histórica, o aporte hídrico do reservatório Pereira de Miranda ainda possui 13,62% da sua capacidade total de armazenamento, o que representa 49 milhões de metros cúbicos. Com uso consciente de água, o manancial pode atender a demanda do município por  quase três anos.


Naturalmente, a maior parte das casas em zonas rurais está distante de centros urbanos. Além disso, cada propriedade também costuma ficar longe uma da outra. Com isso, levar as tubulações dos sistemas públicos de abastecimento de água fica muito mais difícil e custoso. A competência por ampliar o sistema de destruição de água para as comunidades rurais é da Cagece. Porém, a responsabilidade de cobrar melhorias e ampliação de abastecimento d'água, é do poder público.




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