Previsto para terminar em julho, o benefício será estendido até setembro, mas esse período ainda poderá ser ampliado, caso a vacinação da população adulta não esteja avançada.
O Auxílio Emergencial criado em abril de 2020, é um benefício financeiro concedido pelo Governo Federal destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados, e tem por objetivo fornecer proteção emergencial no período de enfrentamento à crise causada pela pandemia do Coronavírus – COVID 19.
Desde que foi criado, as primeiras seis parcelas eram de R$ 600,00. O programa passou por mudanças e novos critérios para o recebimento do benefício, e agora, está em parcelas que variam de R$ 150 à R$ 350.
Nesta terça-feira (08), o ministro da Economia Paulo Guedes, afirmou que benefício pode ser estendido por mais dois meses. Segundo Guedes, os recursos para a prorrogação do auxílio serão viabilizados por meio de abertura de crédito extraordinário. Atualmente, o custo mensal do programa, que paga um benefício médio de R$ 250 por família, é de R$ 11 bilhões.
O ministro também disse que o governo estuda a criação de um fundo de para a erradicação da pobreza, que poderia ser abastecido com recursos de privatizações de empresas estatais.
Entretanto, o auxílio emergencial não é um benefício vitalício e logo terá seu fim decretado. Contudo, muitos beneficiários do programa estão se perguntando como será a vida com o fim do auxílio, isso porque até o encerramento do programa o país não terá se recuperado economicamente e as oportunidades de emprego ainda estarão reduzidas.
O ministério estuda ainda, a criação de um novo programa social que irá substituir o Bolsa Família. Segundo o ministro, será um programa que vai incluir mais beneficiários, mas terá “linhas conservadoras” e ficará dentro da regra de teto de gastos.
Por Luan Rodrigues
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