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quinta-feira, 13 de maio de 2021

Geógrafa de 49 anos é encontrada morta em Itaitinga, na Grande Fortaleza

Vítima sofreu lesões por arma de fogo. Segundo a família, a casa dela foi encontrada toda revirada.

Liana Sandra Maia Chaves leitão tinha 49 anos e cursava história na Universidade Estadual do Ceará  📷Foto: Arquivo Pessoal

Uma geógrafa de 49 anos foi encontrada morta na manhã desta quarta-feira (12) em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza, nas proximidades do açude Gavião. A vítima foi identificada como Liana Sandra Maia Chaves Leitão, formada pela Universidade Estadual do Ceará (Uece), onde estudava uma segunda graduação em História.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Liana foi encontrada em um terreno no bairro Jurerau, com múltiplas lesões por arma de fogo.

Segundo a professora Maria Claudinei Leitão, 51, irmã de Liana, o último contato dela com a família foi em uma ligação telefônica por volta das 14 horas da terça-feira (11), quando retornava de um compromisso para casa, em Fortaleza. 

De lá, conta Maria Claudinei, Liana iria para a Uece, onde atualmente cursava História, e às 18 horas passaria na casa do cunhado para buscar a companheira.

"Ela disse que estava indo para casa fazer o almoço e de lá iria para a faculdade. Por volta das 16h já não atendeu as ligações e não apareceu para buscar a Rosilene. Nós estranhamos porque ela sempre foi muito pontual", conta.

O CRIME

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso, que será repassado para a Delegacia Metropolitana de Itaitinga. A Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) foi acionada para o local em que o corpo foi encontrado e colheu indícios que podem ajudar nas investigações.

A família acredita na hipótese de Liana ter sido vítima de latrocínio, já que a casa onde ela morava, no bairro Jangurussu, em Fortaleza, foi encontrada toda revirada e com diversos pertences de valor faltando. "A gente deduz que ela chegou em casa e encontrou os criminosos lá", diz. 

ENTIDADES SE PRONUNCIAM

Moradora de Fortaleza, mas natural de Limoeiro do Norte, Liana se dedicava a causas sociais. Entre seus trabalhos acadêmicos, chegou a escrever sobre o uso indiscriminado de agrotóxicos, ao retratar a história de Zé Maria do Tomé, agricultor que se destacou na luta contra a pulverização aérea de produtos químicos na Chapada do Apodi, assassinado há mais 10 anos. 

A Uece, por meio da Direção da Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos (Fafidam), lamentou a perda. "Liana era aluna atuante nos eventos acadêmicos em parceria com os movimentos sociais que ocorriam na Fafidam, além de ser dedicada e compromissada com a universidade pública. Solidarizamo-nos com a dor de familiares e de amigos. Que ela esteja em paz e que a família possa encontrar conforto neste momento de dor", disse a instituição. 

A Cáritas Diocesana de Limoeiro também publicou nota de pesar. "Todos nós choramos a perda dessa amiga e companheira valorosa, que sempre se mostrou comprometida com a luta em favor dos mais injustiçados e vulneráveis nessa sociedade estruturalmente desigual. De modo particular, integrou as fileiras da luta dos trabalhadores e trabalhadoras do campo contra as mais variadas formas de injustiças a que estavam submetidos"

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Foto: Reprodução

"Liana era uma pessoa muito boa, não tinha envolvimento com drogas, nem armas, ela só se dedicava aos estudos. Nós éramos muito confidentes, e ela nunca falou ter sofrido algum tipo de ameaça", comenta a irmã. 


Diário do Nordeste

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