O anúncio foi feito nas redes sociais.
📷Foto: Arquivo Pessoal/ Redes Sociais
Em tempos de pandemia, é necessário expandir de maneira intensiva os recursos de toda a sociedade para conseguir barrar o coronavírus. Desde políticas públicas até organizações da sociedade civil, milhares de ações tem sido feitas para mobilizar o Brasil na missão contra a Covid-19.
O momento é de ajuda ao próximo, isso por conta do grande número de pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social a nível, municipal, estadual e nacional. Por isso, muitos políticos, dentre eles prefeitos e vereadores do Ceará tomaram a iniciativa de doar seus próprios salários para a compra de material hospitalares e alimentos para aqueles que atualmente sofrem sem ter o que comer em casa.
Quem deu exemplo foi o vereador de Pentecoste, Flávio Carneiro do PDT de 55 anos. O parlamentar anunciou em seu perfil nas redes sociais, que o seu salário referente ao mês de março será convertido em 120 cestas básicas que serão doadas para famílias carentes do município. Este já é o quinto mandato do parlamentar a frente do legislativo municipal.
Em um post nas redes sociais, o vereador mais votado no pleito de 2020 em Pentecoste com 1.336 votos disse o seguinte:
Com o agravamento da Pandemia no nosso Pentecoste, no mês de março, doarei 100% do meu salário que será para compra de 120 cestas básicas que serão distribuídas para as pessoas menos favorecidas. Vamos em frente juntos vencer essa batalha.
Na semana passada, o vereador Rubens Cassio do Avante, anunciou que estaria doando parte do seu salário como parlamentar, para a compra e distribuição de cestas básicas para a população mais vulnerável do município. As cestas foram entregues a Secretária de Ação e Assistência Social para a distribuição dos alimentos.
Com a piora do cenário econômico e perda de postos de trabalho, a taxa de desemprego no Ceará bateu recorde ao fim de 2020 ao alcançar a taxa de 14,4%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) - a sociedade se mobiliza para ajudar quem teve a renda afetada durante a pandemia.
O agravamento da pandemia no país tem colocado pressão ainda maior sobre a vida de pessoas já vulnerabilidades socialmente. A alta no desemprego e no preço dos alimentos faz com que comer todos os dias seja um desafio para milhões de brasileiros.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) , divulgados em setembro de 2020, indicam aumento no índice de fome no Brasil nos últimos anos, contabilizando 10,3 milhões de pessoas em extrema pobreza, ou seja, não tem condições de se alimentar.
Por Luan Rodrigues
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