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quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Alunos avaliam como positivo retorno às aulas por ensino remoto

Desde março de 2020, os estudantes têm encontros virtuais com os professores por conta da pandemia da Covid-19.

📷JOÃO DAVI: valorização de tudo que sente falta


Cerca de 235 mil estudantes da rede municipal de ensino de Fortaleza voltam às aulas hoje, 28, para iniciar o calendário letivo de 2021. Para um trio de estudantes ouvidos pelo O POVO, a decisão de manter as classes remotas foi a melhor estratégia para começar o ano de estudos para manter a segurança dos professores e da família. Desde março de 2020, os estudantes têm encontros virtuais com os professores por conta da pandemia da Covid-19, que recrudesceu no Brasil nos últimos meses.

"Atualmente, é o melhor para todos. O retorno seria seguro com todos os profissionais da educação vacinados e com uma estrutura de prevenção boa nas escolas. Espero que este ano, possamos voltar mais cedo" afirma João Davi, 13, aluno do 9º ano na Escola Municipal João Mendes de Andrade, no bairro Granja Lisboa.

Na mesma série, mas estudante da Escola Municipal de Tempo Integral (EMTI) Professor Ademar Nunes Batista, no bairro Conjunto Ceará, Queteli Maria,14, considera que, por segurança da comunidade escolar, é compreensível que os encontros se iniciem remotamente.

A adolescente afirma que não enfrentou dificuldades para acessar a internet nos últimos meses de aulas remotas. Por outro lado, a falta física do professor prejudicou o desenvolvimento de muitas atividades. A mesma percepção tem João Davi: "Os professores, para mim, são os meus companheiros de vida, então, foi algo muito chato de lidar."

O mais novo do trio, Pablo Miguel Coelho, 13, está no 7º ano da EMTI Filgueiras Lima, no Jardim América. Para o adolescente, manter as aulas remotas é importante porque a rotina de estudos dele já está pronta. "No início foi um pouco difícil, mas, depois, acostumei sim porque quando eu não terminava a tarefa podia fazer depois."

"Quando os conteúdos começaram a complicar, ficou um pouco mais confuso de entender", confessa Queteli. Para a aluna, a maior dificuldade foi com a disciplina de matemática. "A rotina me deixou um pouco acomodada demais, mas sempre estou procurando me informar ao máximo das atualidades e querendo sempre me manter informada de algo da escola", comenta.

Pablo cita que enfrentou dificuldades com a conexão de internet durante a realização de avaliações. Para o jovem, estudar matemática também foi o maior desafio em 2020. Além disso, de superar a saudade da comida e da quadra de esportes da escola. "É importante o contato com os colegas nas brincadeiras e explicação dos professores".

Para João Davi, a falta é outra, mas a dificuldade é a mesma: os números. O aluno diz que sente saudades da sensação de sentar na carteira e absorver todo conhecimento na sala de aula. "Na verdade, a valorização de tudo mudou. A valorizar os profissionais da educação, a valorizar a nossa liberdade, a valorizar o nosso antigo normal, e o mais importante, valorizar a vida. O que mudou foi o fato de não estarmos sempre naquele ambiente educativo, onde os nossos estudos são amplos, com o auxílio do professor em sala de aula."


O POVO Mais

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