O Ceará realizou, desde o início da pandemia, mais de 1,1 milhão de testes para Covid-19. Destes, 557 mil foram testes rápidos, 399 mil RT-PCR e os demais foram de outros tipos. Atualmente o estado tem 170 kits com data de vencimento para dezembro, cada um deles 96 testes, o que totaliza 16.320 testes com data de validade até o próximo mês.
A Secretaria Estadual da Saúde afirma que "não haverá prejuízo, já que, que por dia são utilizados 20 kits".
Em nota, a Secretaria da Saúde também comunicou que Governo do Ceará adquiriu, com recursos próprios, 300 mil unidades de testes rápidos e 51.032 exames de RT-PCR durante a pandemia. Além destes, o Ministério da Saúde, diz a nota, "enviou 516.384 testes para diagnóstico da Covid-19 de março a novembro".
Do total de exames enviados, 337.800 são testes rápidos, com validade para março de 2021; e 178.584 são RT-PCR.
Essa semana veio à tona a informação que Ministério da Saúde armazena, em São Paulo, um estoque com 6,86 milhões de testes para a Covid-19 que podem perder validade até janeiro de 2021.
O teste RT-PCR é feito com base em amostras da região do nariz e da garganta do paciente, e indica o vírus ativo. Ele é considerado o padrão ouro na testagem por ser o de maior precisão para o diagnóstico da Covid-19.
Alerta ao governo
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) também afirmou essa semana que alertou o governo federal sobre a falta de materiais para processar as amostras do teste RT-PCR. A Sesa foi indagada sobre essa possível necessidade de insumo, mas não respondeu a esse questionamento.
Sobre a quantidade de testes em estoque, a Sesa informou que "é um número que varia constantemente, de acordo com o recebimento de insumos adquiridos pelo Estado ou enviados pelo Ministério da Saúde".
Atualmente, afirma a pasta, são feitos, em média, 2.300 testes por dia no Ceará se contabilizados somente os realizados no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) e no Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen). Não entram nessa conta os testes feitos pela Fiocruz e as instituições privadas.
G1 CE
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