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sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Outubro começa com temperaturas mais elevadas, principalmente no Interior do Ceará


 

Ceará tem aumento na temperatura máxima em outubro, mês que integra o período mais quente do ano no Estado: o B-R-O Bró, iniciado em setembro. O Município de Redenção chegou a registrar 38,7°C na última quinta-feira, 1º. De acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), a normal climatológica para chuvas em outubro é de apenas 3,9 mm, sendo um mês tipicamente seco. Nessa época, as regiões do interior do Ceará são as que mais apresentam temperatura máxima elevada.

Entre os municípios monitorados pela Funceme e pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a cidade de Sobral, na macrorregião do Litoral Norte, é a que apresenta maior temperatura máxima média, com 36,6°C. Em seguida está Crateús (36,0°C) e Morada Nova (35,9°C). Segundo a Fundação, os dados representam um leve aumento, em comparação com o último mês. Em Fortaleza, a média passa de 31°C para 31,2°C.

O aumento das temperaturas contribui para a redução da umidade relativa do ar no território cearense. A gerente de meteorologia da Funceme, Meiry Sakamoto, acrescenta que os dias com céu claro também se tornam mais presentes, com poucas nuvens.

“Assim, a temperatura máxima, que é aquela registrada por volta das 14 horas, tende a ser ligeiramente mais alta. E nesses períodos de alta temperatura, a umidade relativa do ar, ao contrário, pode cair a níveis preocupantes do ponto de vista de saúde”, explica Meiry Sakamoto, em nota.

Centro-Sul é a região com menor índice de umidade relativa no período

 

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), quando o índice de umidade relativa do ar fica abaixo dos 30%, o quadro é considerado preocupante, pois o nível ideal é em torno de 60% a 80%.

No Ceará, as regiões com índices mais baixos observados nessa época do ano são as do Interior, principalmente as áreas do Centro-Sul, que apresentam variação de 20% e 30% na umidade relativa. Segundo a Funceme, isso se dá por condições naturais, que incluem a distância do oceano, por exemplo.

“Além disso, os ventos mais fortes ajudam a aumentar a evapotranspiração da vegetação, já castigada pelo solo seco e a falta de chuvas. Já próximo à faixa litorânea, a umidade proveniente da evaporação da água do mar e que é transportada ao continente pelos ventos faz com que esta porção do Estado não apresente tempo seco como aquele no interior”, complementa Meiry Sakamoto.


O Povo Online

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