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quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Operação da polícia tenta prender Castelo Tomé e dois foragidos envolvidos na morte de João do Povo


José Plácido Cunha, conhecido como Castelo Tomé, é tio do prefeito afastado de Granjeiro. Outras duas pessoas estão sendo procuradas pela polícia


A Polícia Civil do Crato realizou, na manhã desta quarta-feira (2), uma operação com objetivo de localizar e prender José Plácido Cunha, conhecido como Castelo Tomé, tio do prefeito afastado de Granjeiro. A polícia também procura outros dois suspeitos de participarem do assassinato do prefeito do município, João Gregório Neto, o 'João do Povo'

De acordo com o delegado Luiz Eduardo, da Delegacia Regional do Crato, a operação foi deflagrada após a polícia receber informações de que Castelo Tomé estaria escondido entre os municípios de Granjeiro e Lavras da Mangabeira. 

"Na semana passada, recebemos informações que o Plácido estaria na região entre Granjeiro e o distrito de Quitaiús em Lavras da Mangabeira", disse o delegado. 

Ainda segundo Luiz Eduardo, duas equipes saíram do Crato às 2 horas da madrugada e realizaram um cerco na região, mas não encontraram o procurado. 

"Duas equipes com quatro policiais, por volta das 2 horas, saíram do Crato e fizeram o cerco na região. Fomos também até sua antiga residência em Granjeiro. Não conseguimos capturar o José Plácido como também outras duas pessoas", afirmou.
Denúncia contra 17 envolvidos

A Promotoria de Justiça da Comarca Vinculada de Granjeiro denunciou no último dia 27 de agosto 17 pessoas por envolvimento no assassinato de João Gregório Neto, o 'João do Povo'. Segundo o Ministério Público do Ceará (MPCE), a Justiça Estadual aceitou a denúncia no último dia 12 de agosto e tornou-os réus na ação criminal, após "constatação da presença de todos os requisitos legais".

O MPCE não divulgou o nome dos denunciados. O processo criminal está tramitando em segredo de Justiça. Segundo o Ministério Público, embora ainda haja ações de investigação em processo, os promotores da Comarca avaliaram que já existem indícios suficientes de autoria e materialidade dos envolvidos no crime. Desta forma, o órgão solicitou que a Justiça dê um prazo para o encerramento das diligências que ainda estão pendentes.

Se isso não for viável, o órgão requer que o Poder Judiciário admita que a Polícia Civil "apresente eventuais justificativas com pedido de prorrogação e previsão de encerramento dos atos de persecução".

Suspeitos

Em 15 de julho, a Polícia Civil deflagrou a Operação Granjeiro, na qual foram cumpridos 12 mandados de prisão (sendo nove preventivos e três domiciares). Foram alvos o prefeito da cidade e ex-vice de João Gregório, Ticiano da Fonseca Félix; o pai dele, Vicente Félix de Sousa; e o cabo da Polícia Militar Mayron Myrray Bezerra Aranha, que seria o coordenador da execução de 'João do Povo'.

João Gregório Neto foi assassinado enquanto caminhava próximo à parede do Açude Junco, na cidade de Granjeiro, na véspera do Natal. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) disse ter reunido provas que indicam que o crime teve relação com a desavença política entre a vítima e outros políticos. Em janeiro, Ticiano e o pai foram considerados suspeitos do homicídio.

Prisões anteriores

Em 9 de julho, Wylliano Ferreira da Silva foi preso no município do Crato, na Região do Cariri. Em abril, um homem de 31 anos, cuja identidade não foi revelada, foi preso na cidade de Monteiro, na Paraíba. 

Em março, o tio do ex-vice-prefeito acusado pelo homicídio, José Plácido da Cunha, chegou a ser detido pela Polícia Civil em Fortaleza. Antes, haviam sido presos Carlos Alberto Ferreira Cavalcanti, Ronndinere Francino de Andrade e Carlos César Gonçalo de Freitas. Carlos Alberto foi capturado no Piauí, sob suspeita de participar do homicídio e flagranteado na posse do veículo utilizado pelos executores do prefeito. Ronndinere e Carlos César foram encontrados no Maranhão; eles teriam adquirido o veículo do homicídio e alterado as placas.

Fonte: Diário do Nordeste

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