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quinta-feira, 2 de julho de 2020

Dois são presos e um adolescente apreendido suspeitos da morte de coroinha de 15 anos no Ceará; crime ocorreu em 2019

Assassinato foi registrado em novembro, no Bairro Jacarecanga. O adolescente confessou ser autor dos disparos.

Por G1 CE



Coroinha morre atingido por bala perdida no Bairro Jacarecanga, em Fortaleza — Foto: Reprodução

A Polícia Civil divulgou, nesta quinta-feira (2), detalhes da investigação que resultou nas prisões de três pessoas suspeitas de envolvimento no homicídio do coroinha Ronald Miguel Freitas de Oliveira, de 15 anos, fato ocorrido no dia 24 de novembro de 2019, no Bairro Jacarecanga, em Fortaleza. Dois adultos e um adolescente de 17 anos foram identificados durante as investigações e respondem na Justiça pelo crime.

De acordo com a polícia, foram presos Pedro Henrique de Morais Pereira de 27 anos, conhecido como “Perneta” e com antecedentes criminais por roubo e tráfico de drogas e João Levi da Silva de Oliveira de 23, com três passagens por roubo. E apreendido um adolescente de 17 anos, com atos infracionais análogos aos crimes de tráfico de drogas, lesão corporal, crime contra a administração pública, uso de documento falso e homicídio tentado e consumado.


Arma periciada

Pedro Henrique, o primeiro a ter o mandado de prisão preventiva cumprido, estava preso por outro crime. Ele foi capturado pela Polícia Militar, com 55 gramas de cocaína e um revólver calibre 38 municiado, horas após o homicídio, a poucos metros do local onde Ronald morreu. O procedimento por tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo foi lavrado no 34º Distrito Policial. O mandado de prisão pela morte do coroinha, que foi representado pelo DHPP, foi cumprido, no mês seguinte, enquanto ele estava preso.

A arma apreendida com Pedro Henrique foi enviada para o Núcleo de Balística Forense (Nubaf) da Coordenadoria de Perícia Criminal (Copec) da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) para realização de exame de microcomparação balística. O confronto do microcomparação da arma com os projéteis retirados do corpo da vítima foi compatível, ou seja, os projéteis padrões do revólver apreendido percorreram o cano da mesma arma. O laudo pericial foi anexado aos autos da investigação e refutou a versão que Pedro Henrique deu em depoimento de que não teria participado do crime.

No último mês de abril, foi a vez de João Levi ter o mandado de prisão preventiva cumprido durante uma abordagem da Polícia Militar, na Capital. Já o adolescente teve o mandado de apreensão pela morte de Ronald cumprido, no último sábado (27), em uma unidade de saúde na Capital. Mesmo apresentando documentação falsa, o adolescente foi reconhecido e teve a identidade confirmada pelas forças policiais. Em razão do episódio, foi lavrado um ato infracional pelo uso do documento falso. Também foram cumpridos outros dois mandados judiciais que estavam pendentes em desfavor dele. Segundo as apurações policiais, o adolescente é apontado como autor dos disparos.

Coroinha abordado e acesso ao celular

A Polícia Civil descobriu que o trio abordou a vítima na rua e pediu para acessar o celular dela alegando que o coroinha teria amizade com pessoas de um grupo criminoso. Após a consulta ao aparelho, dois deles saíram da presença da vítima, retornaram com uma arma e o adolescente atirou em Ronald, que não teve chance de defesa. Pelas circunstâncias apresentadas na ocorrência, o DHPP indiciou os adultos por homicídio qualificado por motivo fútil e por impossibilitar a defesa da vítima, além de integrar organização criminosa e corrupção de menores.

O caso foi transferido para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), que representou pela apreensão do jovem no ato infracional. Em depoimento aos policiais, ele confessou ser autor dos disparos.

Denúncias

A população pode contribuir com as investigações repassando informações que possam auxiliar os trabalhos policiais. As denúncias podem ser feitas pelo número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), para o (85) 3257-4807, do DHPP, ou ainda para o número (85) 99111-7498, que é o WhatsApp do Departamento, por onde podem ser feitas denúncias via mensagem.

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