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domingo, 31 de maio de 2020

Ceará inicia transição para reabertura econômica, mas com mais sete municípios em isolamento rígido

Governo ainda fez recomendação de mais rigor no combate à Covid-19 para mais 55 cidades cearenses da RMF e do interior

 Em nota, a Prefeitura de Caucaia informou que irá seguir as recomendações do Governo do Estado, implementando medidas rígidas de isolamento
Foto: FOTO: HELENE SANTOS

O governador do Ceará, Camilo Santana, confirmou ontem, com um decreto, a prorrogação das medidas de isolamento social no Estado por mais sete dias e apresentou as diretrizes para a fase de transição do plano de retomada da economia local. Mas com a propagação do coronavírus no interior, o chefe do Executivo estadual anunciou, também, que mais 7 cidades deverão implementar medidas mais rígidas de isolamento, assim como Fortaleza.

A partir de segunda-feira (1º), Caucaia, Maracanaú, Sobral, Acaraú, Itapipoca, Itarema e Camocim terão de seguir medidas sanitárias mais duras. Os sete municípios já registram mais de 7,4 mil casos confirmados de covid-19 e 340 óbitos causados pela doença, segundo a Secretaria da Saúde.

Outras 55 cidades tiveram, no decreto publicado na noite de ontem (30), a recomendação de adotar mais rigor no combate à pandemia do novo coronavírus.

O governador voltou a mencionar a importância das medidas de isolamento para conter a propagação do novo coronavírus no Estado. E ainda disse que, apesar do início da fase de transição, o projeto da retomada será pautado pelas orientações dos especialistas da saúde. Os indicadores de contaminações, internações e óbitos pela Covid-19 serão observados constantemente para determinar se as fases terão continuidade no tempo previsto de 14 dias para cada etapa.

"Publicamos um novo decreto pelo Estado onde estabelecemos a renovação do isolamento social em todo o Ceará, medida que tem feito com que o Poder Público possa ampliar a rede de saúde pública durante a pandemia do novo coronavírus", disse.

Já o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, comentou que os índices da Capital apontam para uma estabilização, mas que é preciso manter a situação sob controle nos próximos dias. "Temos uma tendência leve e discreta de redução de óbitos. E uma menor demanda por atendimentos maiores, mas reforço a importância de ficarmos em casa", disse o prefeito.

Interior

Entre as cidades onde o isolamento será intensificado, Sobral é a quem mais tem casos, com 2,1 mil, e 68 mortes, conforme dados da plataforma Integra SUS. De acordo com a Prefeitura de Sobral, a decisão do governador está baseada no aumento do número de casos na região. "O município de Sobral já havia adotado medidas mais rígidas de controle desde o dia 8 de maio. Neste domingo, o prefeito Ivo Gomes expede decreto municipal ratificando o decreto do governador", informou a prefeitura.

Caucaia informou que publicará novo decreto na segunda-feira com medidas mais rigorosas, uma vez que os números de casos confirmados ainda não estão estabilizados. Maracanaú afirmou que ficou determinado que o isolamento social rígido será aplicado a todas as atividades que não estão autorizadas a funcionar. Em nota, a prefeitura disse se comprometer a contribuir na fiscalização do isolamento.

Em Itapipoca, a prefeitura informou que se prontificou a fazer tudo o que for necessário para evitar o avanço da doença, tanto na cidade como nos distritos.

No município de Itarema, o governo municipal informou que "ratifica a adesão ao lockdown (barreira), conforme orientação do Governo do Estado do Ceará". Já Acaraú disse que "vai apoiar as medidas". A cidade tem 484 casos. A reportagem não conseguiu contato com Camocim e Itapipoca.

Comércio

Representante do principal setor da economia do interior, o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL), Freitas Cordeiro, afirma que a decisão é necessária e não surpreende porque já se sabia do crescimento de casos de Covid-19 no Interior.

"É uma medida acertada. Se os indicadores são confiáveis, temos de adotar as providências de fechar. Desde o início, entendemos que a primeira medida é salvar vidas, depois vêm os negócios. Nunca pleiteamos a volta sem cuidado",observa.

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