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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Assembleia homenageia 31 escritores e poetas pelo Dia da Literatura Cearense

O Dia da Literatura Cearense – celebrado em 17 de novembro, data do nascimento da escritora e romancista cearense Rachel de Queiroz – foi comemorado em sessão solene, nesta terça-feira (19), no Plenário 13 de Maio da Assembleia Legislativa.
Segundo Heitor Férrer, a literatura brasileira, como tudo mais na formação de nossa sociedade, surgiu como herança do mundo português. O parlamentar comentou ainda sua posterior emancipação literária, apontando seu crescimento no contexto das demais literaturas, sobretudo em termos de América Latina.

“No seio desta assoma, sem dúvida, a literatura cearense, que desde os Outeiros – passando pela Padaria Espiritual e uma dezena mais de grupos e entidades literárias, como a pioneira Academia Cearense de Letras, de 1894 – tem legado ao presente uma produção literária de respeitabilidade, por intermédio de nomes que tanto ontem como hoje alcançaram legítima preeminência no contexto local e nacional”, destacou.

Durante a solenidade, foram homenageados 31 escritores e poetas cearenses, além do grupo Chocalho de literatura cearense.

O escritor e sócio efetivo da Academia Cearense de Médicos Escritores, Luiz Gonzaga de Moura Júnior, salientou a figura de Patativa do Assaré como uma das maiores expressões da literatura cearense, tendo sido ele estudado na Universidade de Sorbonne, em Paris. Luiz Gonzaga também frisou que os escritores “parecem ter seu cerne mais envolvido com as dores e os amores da população”, incluindo neste contexto os médicos e ressaltando a existência da Academia Cearense de Médicos Escritores.

Já o poeta Juarez Leitão enfatizou que a literatura acolhe os filhos da paixão. “Não apenas os tristes e os abandonados, mas todos os que têm como massa de trabalho as forças do afeto e a alma cheia de claridades”, acrescentou. Juarez afirmou ainda ser de uma geração que dependia dos livros.

“Nas escolas, se manuseavam as antologias; os textos, prosa e poesia, eram decorados e recitados em sala de aula. Conhecemos o gigante Adamastor através de Luís de Camões; a Dama Pé-de-Cabra pelo texto de Alexandre Herculano; e vivemos a emoção e o medo da última corrida de touros em Salvaterra, de Rebelo da Silva. Com Visconde de Taunay, iluminávamos as primeiras barras da aurora, e com José de Alencar, entardecíamos na bela descrição da prece”, pontuou.

Também estiveram presentes na solenidade o presidente da Sociedade Brasileira dos Médicos Escritores – Regional Ceará, Marcelo Gurgel; o presidente da Academia Cearense de Cinema, Régis Frota; o presidente da Academia Cearense Evangélica de Letras (Alace), Francisco Alves de Alencar; a presidente da Academia de Letras Juvenal Galeno, Maria Linda Lemos Bezerra; o presidente da Academia Cearense de Literatura e Jornalismo (ACLJ), Reginaldo Vasconcelos, e o economista, professor e escritor Pedro Sisnando Leite, representando o Instituto do Ceará.


Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa

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