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sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Torres de vigilância reduzem em 73 por cento os índices de assassinatos em Fortaleza

As Torres de Vigilância já estão presentes em seis bairros de Fortaleza
A instalação das Torres de Vigilância da Prefeitura de Fortaleza, através do Programa Municipal de Proteção Urbana (PMPU), contribuiu de forma decisiva para a redução dos índices de assassinatos em Fortaleza. Com pouco mais de um ano de inauguração dos primeiros equipamentos, a redução dos Crimes Violentos, Letais e Intencionais (CVLIs) chegou a 73,13 por cento se comparados os períodos de janeiro a junho de 2017, 2018 e 2019. Os números foram consolidados em estatísticas da Secretaria Municipal de Segurança Cidadã (Sesec).

A ação constante da Guarda Municipal de Fortaleza em parceria com a Polícia Militar fez os índices dos assassinatos reduzirem de maneira drástica em comunidades que antes eram devastadas pela violência de gangues e facções. Exemplo disso é o bairro Jangurussu, onde no ano de 2017 16 pessoas foram mortas nos seis primeiros meses de 2017, na área que, a partir de fevereiro de 2018, tornou de abrangência da torre de vigilância. Em 2018 o número caiu para 12 e, neste ano, foram registrados somente três casos de homicídios,

Da mesma forma aconteceu na comunidade Goiabeiras, na Barra do Ceará, zona Oeste de Fortaleza. Ali, 26 homicídios foram registrados no intervalo entre janeiro e junho de 2017. Com a instalação da torre em 2018, o índice caiu para 12 e, neste ano, foram apenas três casos registrados.

Números

As Células de Proteção Comunitária, que ficaram conhecidas como Torres de Vigilância, também reduziram os assassinatos em outras áreas até então consideradas críticas no mapa dos homicídios em Fortaleza. Na área da Torre da Barra do Ceará, foram registrados 26 crimes de morte em 2017. Em 2018, esse número caiu para 15 e após a instalação do equipamento, o número de assassinatos zerou neste ano. 

Nos bairros Caça e Pesca e Vila Velha, a presença diuturna da Guarda Municipal nas ruas e a vigilância eletrônica através de câmeras interligadas à Torre também inibiram os criminosos e os homicídios tiveram uma queda vertiginosa. Na Vila Velha, caiu de 14 para cinco. No Caça e Pesca, de nove para cinco.

Somados os crimes nas cinco comunidades (Jangurussu, Goiabeiras, Vila Velha, Caça e Pesca e Barra do Ceará), os números são ainda mais contundentes. Em 2018 foram registrados 91 homicídios. Em 2018 (com a chegada das primeiras Torres), 64 crimes. E neste ano, 18, o que representa uma redução geral de 73,13 por cento.

De acordo com o idealizador e coordenador executivo do PMPU, vice-prefeito de Fortaleza, Moroni Torgan, a cidade de Fortaleza terá, até o próximo ano, aproximadamente 22 Células de Proteção Comunitária. Recentemente, foi inaugurada pelo prefeito Roberto Cláudio a Torre do Canindezinho. A próxima, será no Bonsucesso.

Depois, serão instaladas as torres nos seguintes bairros: Coaçu (Por do Sol/CE-040), Mondubim, Pan-Americano, José Walter, Curió, Sítio São João, Aerolândia, Antônio Bezerra, Centro,Edson Queiroz, Serviluz, Santa Terezinha, Pirambu, Centro (duas torres), Praia de Iracema, Varjota e Beira-Mar (Náutico). 

Como funcionam

Cada Célula de Proteção Comunitária (Torre de Vigilância) possui uma central de video-monitoramento que funciona durante 24 horas, com imagens captadas por 40 câmeras instaladas nas ruas, avenidas e logradouros existentes dentro do perímetro. Essas imagens são acompanhadas diuturnamente por guardas municipais, que, em caso de ocorrências policiais, acionam as equipes que estão no patrulhamento em viaturas e motos. Além disso, as rondas são ininterruptas e blitze realizadas constantemente.

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