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quarta-feira, 3 de julho de 2019

Carros apreendidos em delegacias para investigação vão ser realocados em depósitos até o fim do ano e podem ser vendidos

Até agora foi realizada a remoção de 60 carros que se encontravam na Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (Denarc) e em delegacias de Maracanaú e Pacatuba.


Por G1 CE
Carros apreendidos e estacionados em delegacias de Fortaleza e RMF. — Foto: Marina Alves/ Sistema Verdes Mares

Todos os veículos apreendidos durante inquéritos policiais, estacionados em pátios ou no entorno de delegacias de Fortaleza e da Região Metropolitana, vão ser realocados em depósitos destinados especialmente para a guarda desses veículos, até o fim do ano, segundo a Polícia Civil. Até agora foi realizada a remoção de 60 carros que se encontravam na Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (Denarc) e em delegacias de Maracanaú e Pacatuba.

Um levantamento da Polícia Civil mostra que, atualmente, existem de 900 a 1.100 veículos estacionados em pátios de delegacias ou no entorno das unidades. Em alguns casos, os carros chegam a tomar a via pública, o que causa prejuízo à população, afirma o diretor do Departamento Administrativo-Financeiro da Polícia Civil, Otávio Coutinho.

Nesta terça-feira (2), um veículo foi incendiado durante a madrugada próximo ao 13º Distrito Policial, localizado na Avenida Oliveira Paiva, no Bairro Parque Manibura, em Fortaleza. O carro havia sido apreendido em uma ação policial. O suspeito de provocar o incêndio foi preso e o suspeito disse em depoimento que incendiou o veículo "por brincadeira".
Veículos apreendidos e estacionados em delegacias de Fortaleza. — Foto: Marina Alves/ Sistema Verdes Mares


“Esse espaço aqui em Caucaia tem capacidade pra pouco mais de 500 carros. A expectativa é de que ele comporte cerca de 60% a 70% da nossa demanda. A gente já tá providenciando a aquisição de um segundo terreno pra que a gente possa dar conta do resto da demanda”, informou Coutinho.

Venda e rotatividade

Segundo o diretor, com a autorização da Justiça, os veículos vão ser vendidos, o que vai permitir uma rotatividade nos depósitos.

“A gente acredita que até o final do ano a gente possa dar conta de todos os veículos no entorno de delegacias, esses veículos judicialmente apreendidos, em virtude até mesmo de uma parceria entre a polícia civil e o poder judiciário, pra que os juízes autorizem a venda desses veículos, pra que tenha uma rotatividade nos pátios de apreensão”, comentou.

Estacionados na rua

Foi montado um cronograma para a retirada dos automóveis das unidades policiais, dando prioridade àquelas que possuem veículos ocupando via pública. As próximas delegacias a terem os pátios desafogados são: 13º DP – Cidade dos Funcionários; 10º DP - Antônio Bezerra e 5º DP – Parangaba.

Coutinho explica que os carros podem ficar retidos nas delegacias durante o processo de inquérito policial, quando as investigações estão em curso. Ao ser concluído o trabalho da polícia, um relatório é remetido à Justiça e o veículo passa à responsabilidade do poder judiciário.

“O inquérito dura de 30 a 60 dias. Sendo elastecido o prazo de prorrogações, chegamos a uma média de 120 dias com um inquérito sob investigação. A partir desse prazo, é feito o relatório e remetido à Justiça, e esse inquérito vira processo judicial. Então, esse veículo não mais é apreendido para investigação, é judicialmente apreendido, tá sob a égide do poder judiciário, que define o destino desse veículo”, detalha.

G1/CE

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