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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Criança que teve perna decepada passa por processo de reimplantação no IJF

A criança de 10 anos que foi atropelada por uma viatura da Polícia Militar (PM) teve sua perna reimplantada durante procedimento cirúrgico no Instituto Dr. José Frota (IJF), em Fortaleza. Segundo os médicos do IJF, a criança segue internado na UTI em quadro estável.

O menino teve o membro decepado após policiais perderam o controle de uma viatura e invadir duas residências no bairro Coaçu, na última sexta-feira (5). As causas do acidente estão sendo investigadas pelo 35º Distrito Policial.

De acordo com o ortopedista Dr. Valberto Porto, um dos responsáveis pela cirurgia, a criança continua internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para receber os cuidados de pós-operatório que é delicado. “O pós-operatório é delicado. Exige o controle de muitas variáveis. De um modo geral, eles estão sendo feitos na UTI”, explicou o médico.

Valberto ressalta ainda que a tentativa de reimplantação só foi possível devido às condições em que a perna estava ao chegar no hospital. Segundo ele, o membro foi bem acondicionado. “O mais importante na parte da amputada deve pegar esse membro e remover as impurezas e, depois, mergulhar em um soro fisiológico em outro recipiente com gelo”, orienta.

O acidente aconteceu na rua Nelson Mandela, na comunidade do Pôr do Sol. Segundo os moradores da região, os policiais estavam trafegando pela via em alta velocidade quando perderam o controle e invadiram duas residências. Em uma delas, estava a criança que teve o seu membro arremessado a alguns metros de distância do local do acidente.

“Eu fiquei desesperada. Fui buscar a perna dele dentro de uma poça de lama”, comentou a avó da criança, Jôsehelena Nascimento.

De acordo com a nota da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), os policiais estavam em perseguição quando colidiram contra o muro ao desviar de um caminhão. Entretanto, os moradores contestam a versão oficial. Segundo eles, os agentes de segurança têm o costume de trafegar pelas ruas da comunidade em alta velocidade. “Não estava acontecendo nada. Eles só entram desse jeito (em alta velocidade) na rua. Quando vem a viatura, corre todo mundo para dentro de casa”, denuncia Nascimento.

Os policiais se apresentaram em uma delegacia de Polícia Civil para prestar esclarecimentos. Um inquérito policial foi instaurado no 35º Distrito Policial para apurar as circunstâncias do ocorrido.

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