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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Médico de Itapajé diz ter sido demitido sem aviso prévio e atende pacientes na calçada

O médico clínico-geral e de saúde da família Rodrigo Ferreira Gomes, 31 anos, conhecido pela população como "Dr. Rodrigo", descobriu ter sido demitido sem aviso prévio ao chegar na manhã desta quinta-feira, 25, para mais um dia de trabalho no Hospital Maternidade João Ferreira Gomes, no bairro Padre Lima, em Itapajé (a 128,9 quilômetros de Fortaleza).

Mesmo após o ocorrido, Dr. Rodrigo, em respeito aos pacientes e em gesto de protesto, prestou atendimento na calçada com uma mesa e cadeira de plástico, do lado de fora do Hospital Municipal de Itapajé, de acordo com portal Cn7. Segundo relato de morador de Itapajé que prefere não se identificar, a demissão ocorreu com a mudança da direção clínica da unidade hospitalar. Diante do ocorrido, a população não aceitou a decisão tomada pela nova gestão do Hospital e pede o retorno das atividades profissionais do médico.

“Quando ele chegou ao hospital hoje pela manhã, um pouco atrasado, já havia médicos de uma cooperativa substituindo ele e outro médico, que foi retirado da função de direção clínica devido à questões políticas, por não apoiar o candidato do prefeito. O Dr. Rodrigo foi informado pela direção que estava exonerado”, disse o morador que pediu que sua identidade fosse preservada.

“A gestão está querendo justificar a minha retirada porque teve um dia, há duas semanas atrás, que não tinha médico para atendimento durante uma manhã inteira, pois eu estava viajando. Eu avisei com um mês de antecedência sobre essa viagem e tenho os documentos que comprovam isso. Era obrigação deles fazer uma substituição. Foi falta de responsabilidade deles e querem responsabilizar a gente”, argumenta Dr. Rodrigo.

Caso algum profissional tenha necessidade de faltar ao plantão, conforme descreve Dr. Rodrigo, “o Conselho Federal de Medicina (CFM) diz que é responsabilidade do diretor clínico fazer a substituição, até 24 horas antes do plantão”. O médico já trabalhava no hospital há seis anos e tinha as quintas-feiras como dia fixo para atender aos pacientes naturais da cidade. “Meus pacientes estavam me esperando e eu avisei para eles que tinham me demitido, mas que aguardassem pois eu ia atender a todos. Voltei em casa e peguei uma mesa e cadeira", contou.

“Eu me sinto indignado pela falta de respeito porque como já havia boatos de bodes expiatórios, eles deviam ter avisado com antecedência. Eles colocaram outro médico lá, que disse ter sido escalado para o plantão”, completou. Rodrigo disse que o diretor administrativo do hospital não soube informar o motivo do outro profissional ter sido chamado para substituí-lo.

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