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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Pacientes sofrem com falta de médicos em postos de saúde de Pentecoste

A falta de médicos nas cidades do interior é um problema antigo que atinge milhares de pessoas em todo o Brasil. Em Pentecoste, moradores do distrito Sebastião de Abreu e das comunidades de Providência e Macacos estão sendo os mais afetados pela falta de profissionais da área, assim como os de bairros periféricos do município.

Sem estrutura adequada e com a falta de médicos em postos de saúde, pacientes recorrem diretamente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para procedimentos de baixa complexidade e que não são urgentes. Com isso, o número de atendimentos na UPA tem aumentado.

O último levantamento exibido em Audiência Pública pela Secretaria de Saúde mostrou que mais de seis mil pessoas foram atendidas na Unidade em um único mês - somando pacientes de Pentecoste, Apuiarés e General Sampaio -, o quádruplo da capacidade oferecida, resultando na sobrecarga de profissionais e na demora no atendimento. 

Faz meses que o posto de Saúde da Serrota está sem realizar atendimento especializado. Alguns moradores classificam o problema como descaso da administração do prefeito Bosco Tabosa. "A gente não tem como ir ao centro da cidade, falta dinheiro. Uma doença simples, sem a orientação médica, pode matar, isso é um descaso da gestão", diz um paciente.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que disponibilizará um médico para atender o distrito Sebastião de Abreu uma vez por semana. A secretária Geciliane Alcântara, responsável pela pasta, disse que a falta de médicos nas unidades é culpa da demora do Ministério da Saúde em disponibilizar mais profissionais do Programa Mais Médicos. "Os médicos dessas localidades foram para outros municípios e até agora o Ministério da Saúde não realizou o edital para o preenchimento das vagas", justifica.

Segundo a secretária, a Prefeitura Municipal não pode realizar contratações em decorrência de uma recomendação judicial, pois no começo do ano foi realizado um processo de seleção temporária que preencheu todos os cargos. Porém, Geciliane diz que o profissional que assumiu a vaga de médico precisou sair do cargo, deixando um posto de saúde sem o funcionamento total. Ela informou que a Prefeitura já entrou em processo para conseguir a permissão para as contratações necessárias.

Por André Barros
Editor do Blog Notícias de Pentecoste

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