Um maciço lago subterrâneo foi detectado em Marte pela primeira vez, o que representa o maior corpo de água em estado líquido já encontrado no Planeta Vermelho, segundo anunciaram nesta quarta-feira (25) cientistas em um estudo publicado na revista Science.
Localizado debaixo de uma camada de gelo marciano, o lago é amplo, com cerca de 20 quilômetros de extensão. A descoberta levanta a possibilidade de que o planeta seja mais propício a abrigar vida do que os astrônomos imaginavam.
A água líquida é um dos elementos essenciais para o surgimento da vida e é um dos principais elementos que os cientistas procuram em qualquer planeta. A descoberta em um dos nossos vizinhos no Sistema Solar aumenta ainda mais a expectativa de que pequenos microrganismos possam habitar esse lago subterrâneo, indica a pesquisa.
“Este é um resultado surpreendente que sugere que a água em Marte não é um escoamento temporário, como revelado em descobertas anteriores, mas um corpo de água persistente que cria condições para a vida durante longos períodos de tempo”, disse Alan Duffy, professor associado da Universidade Swinburne na Austrália, que não esteve envolvido no estudo.
Marte, hoje, é um planeta frio, árido e deserto, mas costumava ser quente e úmido e abrigava muita água líquida e lagos há pelo menos 3,6 bilhões de anos.
(Com AFP)
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