Ceará fez 238 contratações a mais que o número de demissões em março, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (20) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Conforme o Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), o Ceará não tinha saldo positivo na geração de empregos no mês de março desde 2010, quando o estado havia gerado 6,4 mil postos formais de trabalho.
O estado obteve geração principalmente devido ao setor de serviços, que criou 817 vagas com carteira assinada além das demissões. Também tiveram saldo positivo os setores extrativo mineral (20 vagas) e administração pública (42).
Houve redução na força de trabalho na indústria da transformação (-99), construção civil (-83), agropecuária (-456) e serviços industriais de utilidade pública (-38).
Fortaleza teve pelo terceiro mês seguido perda de emprego. Na capital cearense, em março, houve 53.588 contratações com carteira assinada e 55.777 demissões, o que ocasionou uma perda de 2.189 postos de trabalho (-0,34%).
Geração de emprego no país
Em todo Brasil, foram criadas 56.151 vagas de trabalho. Foi o melhor resultado para março desde 2013, quando foram abertas 112.450 vagas formais. Ou seja, foi o melhor resultado para o mês em cinco anos. Também foi o primeiro resultado positivo para março desde 2015.
Entretanto, os números também mostram que houve desaceleração no número de vagas abertas em relação aos meses de janeiro (+77.822 empregos) e fevereiro (+61.188 vagas) deste ano.
Quando o país cria vagas de trabalho em um determinado período, significa que as contratações superaram as demissões. No caso do mês passado, foram registradas 1.340.153 contratações e 1.284.002 desligamentos.
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