Na XV de Novembro, esgotos a céu aberto banham ruas do bairro. O problema não é recente, mas nesta sexta-feira, 5, populares insatisfeitos procuraram nossa equipe de reportagem e denunciaram situação para o Blog Notícias de Pentecoste.
Para uma moradora, a situação é de descaso. "Faz 20 anos que eu moro aqui e esse lamaçal continua correndo e entrando no açude Pereira de Miranda. Fezes de animais, de gente, descem cano abaixo. No inverno, no verão, eu tenho que conviver com o mau cheiro", desabafa.
Por não haver sistema de tratamento de esgoto e nem saneamento básico adequado, a água, que é contaminada, após circular pelas ruas, incomodar moradores e causar doenças, é despejada dentro do açude, que está com menos de 1% de sua capacidade de armazenamento. Uma dona de casa diz ser obrigada a consumir a água do reservatório por não ter condições de comprar garrafões.
O acesso à água potável e saneamento básico também é um direito essencial do ser humano, de acordo com a Organização das Nações Unidas: “o direito a uma água potável, limpa e de qualidade e a instalações sanitárias é um direito humano, indispensável para gozar plenamente do direito à vida”, aponta a entidade. Um cidadão conta que já foi à Secretaria de Obras e não obteve retorno. "O secretário promete e nunca vem resolver", conta.
"No dia de hoje até que tem pouca lama na rua. Quando o pessoal está lavando roupas e utilizando água para outras atividades domésticas, o esgoto escorre em grande quantidade e chega a entrar dentro de algumas residências. No inverno, a situação piora. As autoridades deveriam aproveitar que ainda não tá chovendo e concertar os esgotos", sugere trabalhador.
Entramos em contato com o prefeito Bosco Tabosa. Segundo informou, ele está trabalhando no sentido de captar recursos para no meio do ano criar uma estação de tratamento. "Até o meio do ano o problema estará resolvido", disse. Acompanhe o vídeo a seguir:
Por André Barros
Editor do Blog Notícias de Pentecoste
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