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terça-feira, 17 de outubro de 2017

Roberto Mesquita lamenta situação do Departamento Nacional de Obras Contras as Secas

Defasado por um processo de esvaziamento, o Departamento Nacional de Obras Contras as Secas (Dnocs), foi assunto ontem entre deputados no plenário da Assembleia Legislativa.

Em seu pronunciamento, o deputado Roberto Mesquita (PSD) reclamou maior atenção do poder público ao órgão e prioridade nos projetos de Governo dos futuros presidenciáveis. Para Mesquita, o Dnocs é o maior banco de conhecimento que, talvez, exista no mundo, no que diz respeito a obras de convivência com a seca. 

Ele ressaltou o valor que tem o corpo técnico do órgão, responsável por pesquisas pioneiras no Estado, que deveriam estar sendo passadas para outras gerações e não o são, porque falta parceria e apoio das autoridades públicas. "Na década de 70, quando o peixe cará era um peixe que não se desenvolvia, que vivia no açude e não passava de 200 gramas, aqueles técnicos já imaginaram mundo a fora, através da pesquisa, encontrar uma espécie que viesse para cá e nós pudéssemos ter um melhor aproveitamento. Foi assim que os técnicos do Dnocs viajaram para a Costa do Marfim, para a Tailândia e trouxeram a Tilápia, que se adaptou e hoje tem a cara do Brasil e do Ceará. E há dois, três anos vieram técnicos da Costa do Marfim pegar aqui aquilo que o Dnocs trouxe, que foi a tilápia". 

Mesquita destacou as obras hídricas iniciadas pelo órgão se tornaram fundamentais para o desenvolvimento de vários municípios. "Graças ao Dnocs que se conseguiu atravessar parte do século passado quando não havia esses programas sociais, e éramos assolados pela seca. Há 100 anos, o Dnocs já imaginava construir reservatórios para fazer irrigação do semiárido e foi assim que ele planejou o perímetro irrigado Curu-Paraipaba. Ainda hoje vemos a pujança que tem a Paraipaba, graças a inteligência que teve o Dnocs de fazer com que a água de seus reservatórios fossem aproveitadas para a piscicultura e a irrigação".

Para Mesquita, todo conhecimento acumulado no órgão corre o risco de se perder, se as autoridades não cobrarem uma revitalização do Dnocs, que passou de um quadro de 15 mil servidores para cerca de 1.800, depois que muitos se aposentaram e morreram, e os quadros ainda não foram repostos.

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