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sábado, 27 de setembro de 2014

SECA: UM PROBLEMA ANTIGO OU UM CASO INSOLÚVEL?

           
Cem anos se passaram... Mesmo assim, o quinze ainda persiste em nossas vidas! Vidas mesmo que ainda secas. Isso quer dizer que, os homens mesmo que sobre alerta a problemática, a deixaram virar insolúvel. Uma sensação que não podemos chamar de intencional, porém de omissa. A partir da ignorância ou dos interesses de quem as detinha como suplemento eleitoral. A seca antes era um estereótipo que só assolava ou massacrava o povo nordestino. Diferente dos dias atuais que até a paulicéia diante de sua beleza transcendental também vira alvo e se enclausura em seu “poder de fogo”. E artificialmente as suas nuvens são bombardeadas pela transgressão tecnológica.  E o “velho Chico”, o que acha de tudo isso, diante de sua agonia e com tão espinhosa missão de um dia empanzinar o nordeste?  Um sonho consumado de tantos que esperam a transposição...
            E queira Deus ao término da sua obra ainda tenha água em sua vazão. E que o seu leito por sobre as suas margens ainda alcancem o seu itinerante! É que do longo se pode observar; esse “furta cor”, que une a cidade ao sertão. Um sertão que, mesmo árido, se tornou inspiração para cancioneiros que com suas canções imortais ofuscaram o cio da terra mesmo sem o seu verdejar.  Seja na voz de Gonzagão, Domiguinhos ou pela forte expressão de Patativa e a perfeita maestria das letras de um João do Vale; seja pelas mãos de Guimarães, Raquel de Queiroz ou Graciliano.  Os verdadeiros donos dos best seller do sertão. E afinal de contas que alienígena somos nós?! Que, de tanto ouvir falar em seca, ignora a propósito a sua real existência! Ainda na imposição de um Deus dará... quando a palavra de ordem é irrigar o nordeste e matar a fome de um povo cujas orações são seus últimos apelos existencial...
            Hoje muito se vê por aí: o carro pipa, o poço artesiano e até as descontentes falácias de muitas décadas atrás, “que vamos irrigar o nordeste”, mas na concepção de todos e de todas se faz acreditar que seja só um paliativo de ano eleitoral. E passando a acreditar em certos termos (para não dizer certos boatos). E em até certo ponto se preocupa o cronista: se um dia não mais alcançar essa dádiva e o Velho Chico não possa mais se deleitar no seu acalanto. E ainda que um dia se abram as comportas, em tempo hábil o nosso rio não mais seja o braço do mar. Pela falta do liquido precioso em suas veias. E esperar por alguém, talvez já não seja a solução! E agora, como rezar pra ver chover se até os céus anda temeroso pelas ações humanas? Porque no céu houve um bombardeio!  E sendo o céu a casa do Senhor, fica difícil acreditar que a água um dia possa vir. Em função do distanciamento do coração do homem em SUAS AÇÕES.

Gonzaga Barbosa... Em a crônica do MÊS.



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