O superitendente da Polícia Civil, delegado Luiz Carlos Dantas, surpreendeu ao desembarcar nesta segunda em Juazeiro do Norte acompanhado de mais dois delegados. A missão oficial de Dantas é apenas acompanhar o inquérito policial que apura o sequestro seguido de tortura do jornalista Gilvan Luiz, editor do Jornal Sem Nome. Mas, na verdade Dantas estaria assumindo pessoalmente o comando do polêmico inquérito sobre a violência que atingiu a liberdade de imprensa no Cariri.
A decisão de Dantas assumir o inquérito policial está repleta de interrogações. O delegado da Polícia Civil, Levi Leal, foi afastado do caso? Por que Levi Leal está sendo afastado? Por que esse afastamento acontece um dia depois de Levi Leal anunciar ter identificado os autores do sequestro seguido de tortura? Quem são os agressores identificados pelo delegado Levi Leal? Por que esse súbito interesse do superitendente da Polícia Civil em comandar esse inquérito em Juazeiro do Norte?
Em Juazeiro, não há mais dúvidas sobre os três autores da violência cometida contra o jornalista Gilvan Luiz. Os sequestradores e também torturadores foram verdadeiros aloprados. Deixaram dentro do Corolla um telefone celular. Através desse aparelho a Polícia Civil os identificou. Mas, estranhamente nada disso foi divulgado. Tudo é mantido em segredo.
O delegado da Polícia Civil, Levi Leal, solicitou a prisão preventiva dos autores da violência contra o jornalista. Mas, a informação não confirmada é que o pedido foi negado. Não se sabe as razões da negativa. Tudo é mantido sob sigilo.
Fonte:http://www.cearaagora.com.br/
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