João Jaime critica paralisação dos motoristas de ônibus

Dep. João Jaime (PSDB)

O líder do PSDB, deputado João Jaime, reclamou nesta quarta-feira (09/06), na sessão plenária, da greve dos motoristas e trocadores de ônibus em Fortaleza e Região Metropolitana, que há dois dias paralisaram suas atividades. Para ele, a greve está causando “sofrimento” para a população, principalmente a de baixa renda, que, segundo o tucano, precisa do transporte público. “São pessoas que estão perdendo trabalho e até consultas médicas marcadas há sete ou oito meses”, relatou.

O parlamentar considerou abusiva a iniciativa da categoria em fazer greve e criticou o fato das empresas não virem cumprindo com decisão judicial de oferecer, no mínimo, 70% da frota no atendimento à população. João Jaime destacou a necessidade de uma intervenção por parte da Assembleia Legislativa, da Justiça do Trabalho e do Ministério Público, para que se faça cumprir a decisão. “Não podemos ficar assistindo o agravamento desse caos no sistema de transporte de Fortaleza sem que se tome nenhuma providência”, disse.

Quanto ao reajuste de 33% exigido pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sintro), ele considera alto. “Eu nunca vi um aumento de 33%. Quem vai pagar é o usuário. O que a gente precisa é ter consciência do mal que está sendo causado a um milhão e 100 mil fortalezenses que estão sofrendo”, ressaltou, lembrando que a Constituição Federal garante o direito de locomoção, que, na avaliação dele, está sendo cerceado.

O líder lembrou que ontem, no terminal da Parangaba, a categoria paralisou um terminal completo, numa falta de respeito à população. “Não podemos brincar com a vida das pessoas para resolver os nossos problemas”, repudiou, afirmando que a mesa de negociação está aberta e poderia chegar a acordo sem que a população passasse por esse sofrimento.

Em aparte, o deputado Guaracy Aguiar (PRB) reiterou as preocupações do líder tucano, afirmando que em se tratando de serviços essenciais há outra maneira de pressionar os patrões sem que não se prejudique o povo.
LS/LF

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social
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