O religioso foi indiciado no Paraná, sob suspeita de
corrupção ativa, embriaguez ao volante e ato obsceno
Londrina O padre Sílvio Andrei Rodrigues foi solto pela Justiça na tarde de ontem. Ele foi preso em Ibiporã (PR) e levado para o Centro de Ressocialização de Londrina (PR), no domingo (16). O juiz Sérgio Aziz Neme concedeu liberdade provisória ao religioso, sem necessidade de pagamento de fiança. O padre foi indiciado, de acordo com a Polícia Civil, sob a suspeita de corrupção ativa, embriaguez ao volante e ato obsceno. O novo advogado dele, Walter Barbosa Bittar, nega todas as acusações.
Bittar disse que o padre Rodrigues deixou a prisão, às 15h30, acompanhado do padre Júlio Akamine, reitor Provincial da Sociedade do Apostolado Católico, mais conhecida como Congregação dos Padres Palotinos, de São Paulo.
"Ele realizou um casamento na noite de sábado (15) e tomou, me parece, duas taças de vinho durante a celebração. O detalhe é que Rodrigues toma medicamentos para depressão e isso o teria deixado um pouco alterado", disse o primeiro advogado constituído, José Adalberto Almeida Cunha.
Bittar contesta a versão apresentada pelos policiais militares que prenderam o padre. O delegado Marcos Belinati, que vai presidir o inquérito do caso, disse que não foram realizados exames clínico e de bafômetro para comprovar a embriaguez do religioso. Ele pretende encerrar o caso em dez dias. "O padre não quis fazer o exame de dosagem alcoólica, mas isso não será necessário, pois temos relatos de testemunhas e do próprio padre, que confirmam que ele bebeu vinho", disse o delegado.
Versão dos policiais
O tenente Marcelo Barros, comandante do 2º Pelotão da Polícia Militar de Ibiporã, descreveu a forma como teria ocorrido a prisão do padre. "Uma equipe de três policiais abordou o padre, por volta da 1h de domingo". O comandante disse ainda que o padre teria oferecido dinheiro aos policiais. "Ele ficou assustado com a posição dele, como padre, e da possível exposição que o caso poderia tomar. Em seguida, ele ofereceu uma quantia em dinheiro aos três, que não sei informar o valor", afirmou Barros.
Sem batina
O tenente disse ainda que o relato dos policiais sobre a prisão do padre indica como o religioso estava vestido na madrugada de domingo. "Ele estava com uma camisa parcialmente abotoada e sem nada por baixo. Ele estava sem a batina, que foi encontrada no banco de trás do carro dele, e sem cueca. Não sei se ele usava meias. Os três policiais ainda não identificaram vestígios de vômito na batina, como alegou o advogado do padre", afirmou o delegado.
A Arquidiocese de São Paulo, em nota, informou que recebeu com perplexidade as notícias amplamente divulgadas sobre a prisão do padre Sílvio Andrei Rodrigues e sobre as acusações a ele imputadas. De acordo com a nota, a Arquidiocese de São Paulo deseja que os fatos sejam plenamente esclarecidos, antes de se pronunciar ou tomar as providências cabíveis.
Fonte:http://diariodonordeste.globo.com/m/materia.asp?codigo=787019
corrupção ativa, embriaguez ao volante e ato obsceno
Londrina O padre Sílvio Andrei Rodrigues foi solto pela Justiça na tarde de ontem. Ele foi preso em Ibiporã (PR) e levado para o Centro de Ressocialização de Londrina (PR), no domingo (16). O juiz Sérgio Aziz Neme concedeu liberdade provisória ao religioso, sem necessidade de pagamento de fiança. O padre foi indiciado, de acordo com a Polícia Civil, sob a suspeita de corrupção ativa, embriaguez ao volante e ato obsceno. O novo advogado dele, Walter Barbosa Bittar, nega todas as acusações.
Bittar disse que o padre Rodrigues deixou a prisão, às 15h30, acompanhado do padre Júlio Akamine, reitor Provincial da Sociedade do Apostolado Católico, mais conhecida como Congregação dos Padres Palotinos, de São Paulo.
"Ele realizou um casamento na noite de sábado (15) e tomou, me parece, duas taças de vinho durante a celebração. O detalhe é que Rodrigues toma medicamentos para depressão e isso o teria deixado um pouco alterado", disse o primeiro advogado constituído, José Adalberto Almeida Cunha.
Bittar contesta a versão apresentada pelos policiais militares que prenderam o padre. O delegado Marcos Belinati, que vai presidir o inquérito do caso, disse que não foram realizados exames clínico e de bafômetro para comprovar a embriaguez do religioso. Ele pretende encerrar o caso em dez dias. "O padre não quis fazer o exame de dosagem alcoólica, mas isso não será necessário, pois temos relatos de testemunhas e do próprio padre, que confirmam que ele bebeu vinho", disse o delegado.
Versão dos policiais
O tenente Marcelo Barros, comandante do 2º Pelotão da Polícia Militar de Ibiporã, descreveu a forma como teria ocorrido a prisão do padre. "Uma equipe de três policiais abordou o padre, por volta da 1h de domingo". O comandante disse ainda que o padre teria oferecido dinheiro aos policiais. "Ele ficou assustado com a posição dele, como padre, e da possível exposição que o caso poderia tomar. Em seguida, ele ofereceu uma quantia em dinheiro aos três, que não sei informar o valor", afirmou Barros.
Sem batina
O tenente disse ainda que o relato dos policiais sobre a prisão do padre indica como o religioso estava vestido na madrugada de domingo. "Ele estava com uma camisa parcialmente abotoada e sem nada por baixo. Ele estava sem a batina, que foi encontrada no banco de trás do carro dele, e sem cueca. Não sei se ele usava meias. Os três policiais ainda não identificaram vestígios de vômito na batina, como alegou o advogado do padre", afirmou o delegado.
A Arquidiocese de São Paulo, em nota, informou que recebeu com perplexidade as notícias amplamente divulgadas sobre a prisão do padre Sílvio Andrei Rodrigues e sobre as acusações a ele imputadas. De acordo com a nota, a Arquidiocese de São Paulo deseja que os fatos sejam plenamente esclarecidos, antes de se pronunciar ou tomar as providências cabíveis.
Fonte:http://diariodonordeste.globo.com/m/materia.asp?codigo=787019
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