Três mil vagas serão abertas

Nos atuais cursos, 1.600 vagas foram abertas para educação física, Telemarketing e postos de combustível

O Secretário executivo do Ministério do Trabalho, André Figueiredo, adiantou, ontem, a criação de três mil vagas para os cursos do PlanSeq (Plano Setorial de Qualificação Profissional), do Governo Federal. Mil delas abrangerão os projetos de indústria de moda e as outras duas mil serão direcionadas à indústria petrolífera.

André participou, ontem, no Senac-CE (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), do lançamento dos projetos de Telemarketing, Comércio de Postos de Combustíveis e Profissionais de Educação Física. Totalizando quase 1600 vagas nos cursos, o PlanSeq alcançará,além de Fortaleza, os municípios de Caucaia, Maracanaú, Aracati, Canindé, Morada Nova, Quixadá, Sobral, Pentecoste, Juazeiro do Norte e Iguatu.

O projeto pretende qualificar 400 educandos em Telemarketing; 500 em trabalhos com postos de combustível e 697 com Educação Física. A meta de inclusão dos profissionais qualificados no mercado de trabalho é de pelo menos 480 pessoas.

De acordo com André, as áreas que serão beneficiadas possuem grande demanda de mão-de-obra qualificada. Ele frisou que há grande demanda para profissionais de educação física, no Interior do Estado e também lembrou que o mercado de telemarketing absorve cada vez mais funcionários.

O secretário informou que todas as vagas abertas pelo Planseq têm sido preenchidas. "Já houve um caso em que foram ofertadas 600 vagas e 1200 pessoas se candidataram. Ou seja, a demanda é, infelizmente, maior do que a oferta", disse.

Planseq

O Plano Setorial de Qualificação Profissional foi criado pelo Governo para atender à demanda de mão-de-obra em áreas prioritárias para o Governo Federal e cidades participantes.

O objetivo dos planos setoriais é estabelecer uma articulação entre o trabalho, a educação e o desenvolvimento, considerando a qualificação social e profissional como um direito do trabalhador e instrumento indispensável para a sua inserção no mercado trabalhista.

Fonte: Diário do Nordeste