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domingo, 14 de março de 2010

Investigações da PF detectam 30 mil casos de corrupção

Os quase 30 mil inquéritos estão distribuídos pelas 27 superintendências regionais da PF

14 Mar 2010 - 08h49min

A Polícia Federal investiga 29.839 crimes contra a administração pública, aponta relatório da corporação enviado ao Ministério da Justiça e à Casa Civil. Os delitos detectados são corrupção, peculato, tráfico de influência, fraudes em licitações, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação e concussão (extorsão praticada por funcionário público).

Os quase 30 mil inquéritos estão distribuídos pelas 27 superintendências regionais da PF. Seu objetivo é identificar fraudadores do Tesouro em oito modalidades previstas no capítulo do Código Penal que trata dos crimes contra a administração.

O acervo é relativo a investigações iniciadas, em sua grande maioria, a partir de 2003. Nesse período de sete anos, a PF deflagrou 1.023 operações, nas quais prendeu 13.024 suspeitos. O maior volume de inquéritos foi instaurado entre 2008 e 2009, quando os federais executaram 523 missões que culminaram com a prisão de 5.138 investigados, "envolvidos em vultosos desvios de recursos federais".

O relatório da PF pede a criação e estruturação de duas divisões com atribuições específicas, uma para reprimir desvios de recursos e outra para investigar servidores e políticos envolvidos em malversação. A PF afirma que as novas divisões serão dotadas de estrutura mínima - com remanejamento de pessoal interno, praticamente sem gastos complementares - e que elas representarão "forte instrumento de combate àquilo que já se pacificou ser a principal mazela do País".

Para incluir as divisões em seu organograma e as colocar em ação, a PF precisa que elas sejam criadas por decreto presidencial. "Teremos, assim, duas unidades especializadas para projetar, gerenciar e desenvolver ações policiais contra os crimes em prejuízo do erário cometidos por servidores públicos federais, atualmente em número de 2,112 milhões, além de particulares", ressalta a PF.

O Sistema Nacional de Procedimentos (Sinpro) da PF indica que, dos quase 30 mil inquéritos, 13.798 apuram crime de peculato - quando o servidor se apropria de dinheiro ou bem público. Outros 3.649 se referem a prevaricação, caracterizada quando uma autoridade retarda ou deixa de praticar ato de ofício por interesse próprio. Em terceiro lugar estão os inquéritos por corrupção passiva (3.488). Para investigar fraudes em licitações há 3.292 inquéritos. A seguir estão os feitos sobre corrupção ativa (2.240). Uma estimativa dos valores desviados ainda depende do mapeamento dos inquéritos.


E vamos nós: O trabalho da Polícia Federal mostra que o sistema de administração pública dos gestores brasileiros estão corroídos e desgastados. Que o povo brasileiro tem uma arma poderosa nas mãos e que pode usa-la nas proximas eleições. O que não pode continuar acontecendo é esse festival de corrupção onde o dinheiro público é extraviado por esse vando de ladrões que assolam nosso País, nosso Estado e o nosso Município. O município de Pentecoste é um dos que estão no olho do furacão da corrupção. Ainda acredito na justiça dos homens e que esse bando de lapidadores do erário público deve ir é para a cadeia.

Zé da Legnas



Um comentário:

  1. O povo tem grande parcela de culpa. Veja só, o governador José Roberto Arruda ja havia sido cassado o seu mandato e foi conduzido ao poder pelo povo do DF, que achávamos que eram de uma consciência política inabalável e olha a merda que deu. O eleitorado é assim, uns burros, uns revoltados e dispostos a vender su voto e outros, em pequena minoria, com consciência.

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