Fortaleza teve o custo mais caro da cesta básica entre as capitais da região Nordeste no mês de março, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em comparação com outras 18 cidades do Brasil pesquisadas, a Capital cearense ocupou o oitavo lugar.
Em Fortaleza, a cesta de alimentos básicos aumentou 6,78% entre fevereiro e março e custou R$ 445,12. Em 12 meses, a variação acumulada foi de 14,43%. Nos três primeiros meses de 2019, ficou em 12,02%.
O trabalhador fortalezense cuja remuneração equivale ao salário mínimo necessitou cumprir jornada de trabalho de 98 horas e 7 minutos em março de 2019, para comprar a cesta. Ele ainda gastaria 48,48% de sua remuneração mensal para custeá-la.
Comportamento dos preços
O Dieese aponta que, em 12 meses, o preço do quilo do açúcar subiu em 11 cidades, com variações entre 3,26%, em Fortaleza, e 30,87%, em Goiânia.
O preço médio do feijão subiu em 17 capitais em março de 2019. O tipo carioquinha, pesquisado nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, em Belo Horizonte e São Paulo, só não apresentou aumento em Campo Grande (-10,92%). A redução da área plantada do feijão carioca e as chuvas intensas diminuíram tanto a disponibilidade quanto a qualidade do grão.
Entre fevereiro e março de 2019, os preços dos produtos in natura ou semielaborados apresentaram tendência de alta: tomate, batata (pesquisada no Centro-Sul), feijão e banana.
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