Águas do São Francisco devem chegar ao Ceará no próximo semestre - NOTÍCIAS DE PENTECOSTE

Últimas Notícias

Publicidade

Post Top Ad

Anuncie aqui!!!

Economia

Anuncie aqui!!!

Legnas Criações

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Águas do São Francisco devem chegar ao Ceará no próximo semestre

Espera que se arrasta há mais de uma década, a chegada das águas da Transposição do Rio São Francisco ao Ceará está prevista para meados do segundo semestre de 2019. A nova data foi anunciada por Gustavo Canuto, ministro do Desenvolvimento Regional, após reunião com o governador Camilo Santana, na manhã de ontem. A conclusão das obras ocorrer até maio, quando a água no Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco (Pisf), no reservatório de Negreiros, em Salgueiro (PE), será bombeada para alcançar o reservatório de Jati, no Cariri, o primeiro no Estado, e fazer a ligação ao Cinturão das Águas do Ceará (CAC).

Esse é, pelo menos, o quarto adiamento do prazo nos últimos dois anos. O atraso mais recente se deu por conta do vazamento em um dique na última estação de bombeamento do Eixo Norte do Pisf — o EBI 3 — acionada em junho de 2018.

"A obra está em execução. A previsão que empresa responsável nos deu é que acabe em maio deste ano e, a partir de então, a gente comece a bombear água para o Eixo Norte e a água vai seguir seu curso até chegar em Jati e comunicar com o CAC. A previsão é que, se não houver nenhum imprevisto ao longo dos enchimentos dos reservatórios pelos canais, isso chegue no segundo semestre. No meio ou final do segundo semestre", explicou Canuto. Ele ressalta a dificuldade de "saber se as estruturas que estão prontas vão suportar e levar essa água".

O orçamento necessário para continuação das obras é de R$ 286 milhões. Segundo ele, ainda será necessário que o Governo Federal invista R$ 100 milhões para alcançar esse valor.

O custo de operação do Eixo Leste é superior a R$300 milhões ao ano. Com o início do funcionamento no Eixo Norte, o valor estimado supera os R$600 milhões. Uma das pautas da reunião com Camilo foi o convite para participação do governador na Câmara de Conciliação e Arbitragem da Advocacia Geral da União (AGU), que definirá o contrato de operação comercial do Pisf. Um dos objetivos é reduzir os custos do funcionamento, que deve ser rateado entre União e estados beneficiados.

Uma das "modelagens possíveis", aventada pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), atual operadora federal, é um consórcio interestadual. "Há um processo em curso no BNDES, já foi contratado. A previsão é que as alternativas cheguem para nós já em maio. Para ocupar a área lateral ao canal para produção de energia fotovoltaica". A energia seria utilizada para as bombas e o excedente seria vendido ao mercado, de acordo com o ministro.

Para Camilo, discutir a sustentabilidade da operação do Pisf é fundamental. "Devemos buscar todas as alternativas possíveis, como a energia fotovoltaica. Porque quase 70% ou mais do custo operacional é energia. Se a gente conseguir baratear a energia, consegue baratear o custo", frisou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Post Top Ad

Anuncie aqui!!!