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terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Governo diz que não vai recuar no controle de celulares em prisões e quer celas sem tomadas elétricas

O Secretário da Segurança do Ceará, André Costa, afirmou nesta terça-feira (8) que os presídios do Ceará terão celas sem tomadas, uma forma de evitar o uso de carregadores e celulares por presos. O Ceará vive o sétimo dia de uma onda de violência com mais de 150 ataques, ordenados por chefes de facções de dentro de presídios. Em entrevista à Globo News, André Costa disse ainda que não vai "recuar um milímetro" do combate ao crime organizado.

"Alguns presídios, desde o ano passado, já têm sido entregues sem tomadas nas celas, todos os projetos novos não têm tomada em cela, inclusive alguns presídios reformados foram reformados e retirados essas tomadas", afirmou o secretário.

A sequência de ataques no estado começou após o secretário da Administração Penitenciária, Luís Mauro Albuquerque, prometer maior rigor na fiscalização dos presídios e acabar com as divisões de presos por facções nas unidades do estado. A secretaria foi criada no segundo mandato do governador reeleito do Ceará, Camilo Santana, em 1º de janeiro deste ano.
André Costa afirmou que as medidas prometidas por Mauro Albuquerque serão mantidas e que a onda de violência é uma represália das facções à "forma como o governo está agindo".

"A quantidade de ataques é proporcional à forma como o governo está agindo, incomodando o crime organizado. A gente realmente está agindo. Não vamos recuar um milímetro sequer nessas ações que o estado tem implementado. A gente já viu um recuo desses crimes."

Desde quarta-feira (2), o Ceará registra 160 ações criminosas, com ataques incendiários a ônibus, prédios públicos e comércio. As forças de segurança prenderam 170 suspeitos, de acordo com André Costa. Um dos presos vendia combustível para criminosos cometerem os ataques e outro imprimia "salve" e "toque de recolher" para criminosos, com ordens para o fechamento do comércio.

Nesta segunda (7), parte das lojas na periferia de Fortaleza e Região Metropolitana foi fechada. Três homens foram presos por ameaçar comerciantes, caso eles abrissem as lojas.

A frota de ônibus também foi suspensa em alguns momentos na Grande Fortaleza desde quarta-feira. Vinte e dois veículos do transporte públicos forma incendiados nos ataques. Nesta terça, os veículos circulam com a frota integral, mas com mudança na rota para evitar locais onde os crimes são mais frequentes.

De acordo com o secretário da Segurança Pública do Ceará, André Costa, a nomeação do novo secretário de Administração Penitenciária do estado, Luís Mauro Albuquerque, provocou a onda de ataques. Costa disse que "a criminalidade já conhecia o trabalho" do novo gestor da pasta que administra os presídios do Ceará.

A sequência de ações criminosas ocorreu após uma fala de Mauro Albuquerque, que prometeu fiscalizar com mais rigor a entrada de celulares nos presídios. Desde o início da onda de crimes, agentes penitenciários apreenderam 407 aparelhos em presídios.

Após os ataques, um dos chefes de uma facção criminosa foi transferido para um presídio federal. Dezenove detentos também devem ser levados para outras unidades prisionais nos próximos dias.

De acordo com uma fonte do Serviço de Inteligência da Secretaria da Segurança ouvida pelo G1, membros de duas facções rivais fizeram um "pacto de união", com o objetivo de "concentrar as forças contra o Estado". Em pichações em prédios públicos de Fortaleza, criminosos escreveram que "não vão parar até o secretário sair". "Fora Mauro Albuquerque", diz a mensagem.

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