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quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Prova de escola pública no Ceará tem perguntas com referência negativa a Bolsonaro

Uma escola pública de ensino fundamental no município de Solonópole (a 272 quilômetros de Fortaleza) teve prova de Língua Portuguesa do 6° ano divulgada em redes sociais após questões com referências negativas ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).

A avaliação de português da escola municipal Aníbal Rodrigues Pinheiro teria sido aplicada no final de setembro. A Secretaria da Educação do município divulgou nota, nesta terça-feira (2), dizendo que o posicionamento do professor não condiz com orientação pedagógica do município.

A questão 17 da prova traz a imagem de um homem segurando um cassetete, e um balão de diálogo com os dizeres: “Não discuto promiscuidade! Filho meu é bem educado e não corre o risco de se apaixonar por negras ou gays”.

Em outro tópico, na questão 19, há a charge de um diálogo entre duas mulheres em que uma delas, grávida, diz que não sabe quando o filho vai nascer porque “ele não quer nascer se der Bolsonaro”.A pergunta afirma que se trata da fala de um candidato à presidência e pede que os alunos marquem a resposta correta entre os candidatos Alvaro Dias, Fernando Haddad, Geraldo Alckmin e Jair Bolsonaro. A aspa pertence ao candidato do PSL e foi dita em 2011, durante o programa CQC.

O questionamento é se a afirmação faz alusão a projeto de Bolsonaro que trata da “a) unificação de prontuário de forma geral; b) Modernizar a educação expurguinando (sic) a ideologia de Paulo Freire; c) A redução do salário das mulheres porque elas engravidam; d) Redução da maioridade penal para 16 anos”. Na prova, o estudante teria marcado a letra C.

Secretaria da Educação

Em nota, a secretária da Educação, Mair Gorette Pinto de Souza, disse que “não faz parte das orientações pedagógicas o ato praticado por um professor da rede pública na resolução de questões avaliativas que, em tese denigrem a imagem de um dos candidatos à presidência”.

O Tribuna do Ceará entrou em contato com a Prefeitura de Solonópole e uma representante, que preferiu não se identificar, afirmou que o professor agiu de forma individual. “Ele tem liberdade de expressão, mas não em sala de aula”, disse.

A Prefeitura ressaltou ainda que “serão tomadas providências, com abertura de processo administrativo disciplinar” para apurar o fato e aplicar medidas cabíveis.

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