No sítio Cafundó, na comunidade Sítio do Meio, na zona rural de Pentecoste, o agricultor Leonardo Alcântara, conhecido por lutar pela preservação do meio ambiente e desenvolver ferramentas que auxiliam no trabalho no campo, dessa vez apostou em uma pequena produção de cana-de-açúcar para garantir uma renda extra familiar.
Tímida e rústica, a produção de Leonardo é artesanal e o processo ainda é rudimentar, assim como o de outros engenhos espelhados pelo Ceará.
Para produzir a rapadura, primeiro a cana é moída em uma engenhoca que ele criou no próprio quintal e depois levada ao fogo. O caldo dourado borbulha por horas e é mexido sem parar. Ao atingir o ponto ideal o "mel" é transferido para outro recipiente, onde cozinha mais um pouco até começar a se soltar do caldeirão. Segundo o agricultor, a finalização tem que ser rápida para que a "massa" não endureça. Formas de madeira recebem o doce que, em pouco mais de 15 minutos, já se torna rapadura e está pronto para o consumo.
Para produzir a rapadura, primeiro a cana é moída em uma engenhoca que ele criou no próprio quintal e depois levada ao fogo. O caldo dourado borbulha por horas e é mexido sem parar. Ao atingir o ponto ideal o "mel" é transferido para outro recipiente, onde cozinha mais um pouco até começar a se soltar do caldeirão. Segundo o agricultor, a finalização tem que ser rápida para que a "massa" não endureça. Formas de madeira recebem o doce que, em pouco mais de 15 minutos, já se torna rapadura e está pronto para o consumo.
Além da iguaria nordestina, Leonardo utiliza a cana-de-açúcar para fazer caldo de cana, batida, alfenim e forragem para os animais. O produto também é comercializado para alguns empreendedores da região. Assista ao vídeo a seguir:
Por André Barros
Editor do Blog Notícias de Pentecoste
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