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quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Iphan alerta para alto risco de incêndios ou desmoronamentos em museus do Ceará

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Ceará alerta para o alto risco de perda por incêndios ou desmoronamentos em museus e outros equipamentos públicos do estado. A entidade atribui o risco ao mau uso dos equipamentos, como o acúmulo de materiais em pisos de madeira e a realização de reparos improvisados de energia que podem gerar curtos e o desenvolvimento de incêndios.

O Iphan tem atuação mais efetiva na fiscalização de imóveis tombados, museus e reservas técnicas que detém, entre outros itens, acervos arqueológicos na capital e no interior cearenses, como em Viçosa, Sobral, Icó e Aracati. No Estado, pelo menos cinco Centro Históricos são tombados pela entidade.

A situação mais preocupante é a do Museu Ceará, em Fortaleza. Há risco de parte da estrutura desmoronar a qualquer momento.

“É um prédio antigo também, com muita madeira. Com uma estrutura que está num estado um pouco ruim e que pode vir a desmoronar a qualquer momento. Tem algumas partes que a gente já detectou algumas infiltrações, paredes de sustentação da caixa d’água não estão em bom estado, entre outras coisas”, disse o chefe da Divisão Técnica, Thalysson dos Santos.

Um projeto arquitetônico está sendo elaborado para, em seguida, lançar edital para contratação das obras. “O projeto do Museu do Ceará está em fase de licitação. Foi feito o projeto de restauro, de reforma do museu, e também da parte de combate ao incêndio”, disse o titular da pasta.O acervo do Museu do Ceará é bastante variado, entre moedas, medalhas, quadros, móveis, peças arqueológicas, artefatos indígenas, bandeiras e armas. Segundo o titular da Secretaria de Cultura do Estado, Fabiano Piúba, as intervenções no equipamento devem ser iniciadas em 2019.

Anteriormente, já havia uma licitação em curso para reforma do equipamento, mas foi suspensa por falhas no projeto de intervenção. Ainda não há previsão de quanto deve ser gasto, mas a reforma prevista anteriormente foi estimada em R$ 4 milhões.

Segundo Thalysson dos Santos, pareceres elaborados pela fiscalização do Iphan no prédio que abriga o museu são reavaliados. A ideia é sugerir ao Governo do Estado um conjunto de medidas para manutenção e segurança da edificação.

“O que a gente tenta fazer, inicialmente, é um diálogo no sentido de garantir alguma reforma ou alguns reparos necessários ao funcionamento do prédio. No caso do Museu do Ceará, a gente ainda está em fase de avaliação dos nossos pareceres para poder determinar quais seriam as medidas mais adequadas para garantir a preservação tanto do prédio quanto do acervo”, explicou Thalysson.

De acordo com a Secretaria de Cultura do Estado, entre 2015 e 2017 foram investidos mais de 30 milhões de reais em reformas e manutenção de equipamentos culturais.

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