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sábado, 11 de agosto de 2018

Aniversariante do dia: Maria Alice Cavalcante; 100 anos de história

Abençoe Deus poderoso
Estas rimas de cordel,
Tornar as letras em aquarela
E a caneta num pincel
Para a inspiração jorrar
E de Maria Alice falar
Tendo um detalhe fiel.

Completando os seus 100 anos
Nesta data de animação,
Comemorando o presente
E o passado de recordação.
Com muita fé e bondade,
Chegar aos 100 de idade
De Deus é a premiação.

Esperamos bem ansiosos
Essa data tão importante,
Celebrando o centenário
De Alice Cavalcante,
De fina sabedoria,
Está aqui essa cearense
De elevada educação,
Sua experiência convence
Por todos é respeitada
E pela história imoralizada
Cidadã pentecostense.

Neste século de vivência
Já tem tataranetinhos
E quem ver a dona Alice
Rodeada de carinhos,
Sorridente e sem rancores,
Pois em sua estrada de flores
Também tiveram espinhos.

No dia 13 de agosto,
Há exato um século atrás
Filha de Luís Domingos
Um homem de muita paz
Que dona Alice nasceu
E no interior cresceu
Morando com os seus pais

Raimunda de Jesus
A sua mãe se chamava
E além de dona Alice,
De mais 7 filhos cuidava
Família simples e exigente,
Foi educada fielmente
E no roçado ajudava.

Com os trabalhos domésticos
Teve a infância comprometida
Cuidar do gato e tirar leite
Era a sua maior lida.
Sempre ajudava em tudo
E mesmo sem ter estudo,
Sua faculdade foi a vida.

Mesmo sem ir à escola,
Conseguiu bem aprender,
Pois durante um mês de férias
Foi a um tio seu rever
E sempre foi empenhada,
Lá aprendeu a tabuada
E a ler e escrever.

Dona Alice aproveitou
Muito bem a oportunidade
E usou seus conhecimentos
Pra ajudar a comunidade,
Pois com essa conquista
Foi uma grande catequista
Durante a mocidade.

Um dela ela percebeu, 
Quando cuidava dos gados,
Que uns bichos do vizinho
Estavam ali misturados
Circulando no terreireiro,
Até que veio um vaqueiro
Pra levá-los pros cercados.

Foi quase amor à primeira vista
Por esse moço bonito,
Bem trajado de vaqueiro
Seu nome era Expedito,
Determinado e formoso,
E pra tornar-se seus esposo
Passou um grande aflito.

Os dois ali conversando
Quando o pai dela avistou,
Sendo muito rigoroso,
No mesmo instante a chamou,
Pois sem ter quem o ajudasse,
Não queria que ela casasse,
Mas mesmo assim não adiantou.

E com a desculpa do gado
Conversaram todo dia,
E Expedito decidiu
Que com Alice casaria.
E pediu ajuda, então,
A Orismilde, seu irmão,
Pois ela ali fugiria.

Pra participar de um casamento
Alice ao seu pai pediu,
Num vilarejo perto dali
E Luís Domingos consentiu
E ela foi a cavlo
E aproveitando aquele embalo
Pra outro canto fugiu.

Na casa de amigos
Ela foi se refugiar,
Esperando o Expedito
Até a data de casar.
Assim foi com sensatez
E no ano de 36
O matrimônio se confirmar.

Ele com 25
E ela com 18, então,
Abandonaram a serra
E foram morar no sertão.
Cacimba Velha, o povoado,
E o casal recém-casado
Seguiram a voz do coração.

Após dois anos de casamento
Foram aos pais apresentar
O primogênito do casal
Com um tamanho admirar
Depois a devastação
Da seca lá do sertão
Fez a família se mudar.

No ano 51,
Durante a construção
Do açude de Pentecoste
Melhorou a situação,
Expedito se empregou
E o filho mais velho entrou
Pra mesma repartição.

A família muito cresceu
Neste 100 anos de trajetos,
Sendo mãe de 10 filhos,
Tendo 45 netos,
Bisavó de 62,
Vindo ainda depois
Mais 6 tataranetos.

E através desta publicação
Queremos lhe homenagear,
São 100 de história
E de 200 vai passar.
E por sua dedicação,
Sabedoria e carão
O amor só faz aumentar.

Cordel de autoria do poeta Romário Braga.

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