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segunda-feira, 16 de julho de 2018

Sobrevivente da chacina em Palmácia relata momentos de terror ao ser amarrado por bandidos

Um dos sobreviventes da chacina em Palmácia, na qual cinco pessoas foram mortas, falou ao programa Barra Pesada, da TV Jangadeiro. Irmão de uma das vítimas, ele dá detalhes da abordagem do grupo de criminosos que estava fortemente armado e usava balaclavas. Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), os corpos foram encontrados amarrados com cordas próximos a uma estrada.

O homem, que mora no local com o filho e o irmão, agora morto, não sabe se vai continuar na residência.

“A pessoa viver um negócio desses não é pra qualquer um. Ouvi muito tiro. Depois que eles saíram, corri para o mato. Tem umas foices que a gente usa na roça do sítio… Eles saíram com as foices na mão, dizendo que iam roçar os matos, mas acho que iam cortar gente também”, disse.

De acordo com o homem, o grupo havia acabado de chegar de uma caça. Pouco depois, um grupo de três homens invadiu o local, por volta das 4h30 da manhã do sábado (14). A ação foi rápida e todos usavam capuz. Um dos homens ficou no local vigiando o grupo e os outros foram atrás da quarta vítima.Segundo o sobrevivente, que a reportagem opta por não identificar, os criminosos chegaram ao local dizendo serem policiais e mandando os homens deitarem no chão. “Amarraram as mãos para trás e (disseram) que não olhasse para eles. Estávamos eu e aqueles três mortos ali. Disseram só: ‘você fica e nós vamos levar esses três aqui'”, conta. Depois, ele ouviu o irmão fazendo reclamações e, em seguida, o barulho do tiro.

“Eu só pensava em morrer, na hora em que a gente tava aqui tudo amarrado. Vieram pedir dinheiro. Não deve ser policial (pensou). Eles não iam pedir dinheiro. Aqui não tem dinheiro. A gente tem aqui só uma bananinha, só dá pra comer mesmo. ‘Vamos morrer todo mundo’: foi isso que pensei”, disse.

Linhas de investigação

A polícia trabalha com três linhas de investigação. A primeira é suspeita de vingança. As outras duas seriam envolvimento com facções criminosas ou roubo de gado. A área é de difícil acesso e as equipes não conseguem chegar de carro ao local do crime.

As vítimas foram identificadas como Antônio Barbosa Sousa (56), que tinha um mandado de prisão em aberto por homicídio qualificado; Paulo Sérgio dos Santos da Silva (30) – filho de Antônio Barbosa Sousa –; Francisco Antônio Pereira de Abreu (43), José Roniely Costa Pereira (25) e José Edson Ferreira dos Santos.

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