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sexta-feira, 11 de maio de 2018

Plantas aquáticas nas margens do açude Pereira de Miranda dificultam o transporte de moradores

A barragem do açude Pereira de Miranda está com 32,95 milhões de metros cúbicos de água (m³), equivalente a 9,15% da capacidade total de armazenamento, aproximadamente 4,38 metros de altura. Antes da quadra invernosa, o reservatório continha apenas 3,09 milhões de metros cúbicos.

No mês de abril, as águas que vieram de outros reservatórios durante o aporte hídrico trouxeram para dentro açude pequenas vegetações. Com o passar dos dias, o mato cresceu junto aos que já existam na barragem. Agora, as margens do Pereira de Miranda estão cobertas por plantas aquáticas e aos poucos o espelho d'água perde a visibilidade.

Apesar de beneficiarem o ambiente como um filtro natural e proporcionarem sombra, abrigo e alimento para larvas, répteis, alevinos, anfíbios e insetos, entre outros seres vivos, a vegetação encontrada lá também pode ser prejudicial a eles, pois absorve nutrientes disponíveis na água. Além disso, as plantas têm dificultado as viagens de barcos realizadas por estudantes e outros moradores de comunidades situadas nas proximidades do açude, já que os proprietários dos transportes e os passageiros encontram dificuldades para achar um local de estacionamento e descida.

O barqueiro, por exemplo, é obrigado a fazer vários desvios durante o percurso e a criar uma rota manual afastando o mato que encontra pelo caminho, caso contrário o barco não consegue seguir adiante. Uma viagem, antes feita em poucos minutos, agora pode demorar horas.

No dia 23 de abril, o responsável pelo setor local do Departamento Nacional de Obras Contra As Secas (DNOCS), Eduardo Carola, havia informado que no dia seguinte aconteceria uma reunião com o coordenador do Centro de Pesquisas Ictiológicas Rodolpho von Ihering, Dr. Pedro Eymard e com o secretário do Meio Ambiente de Pentecoste, Daniel Gomes, para traçar estratégias de limpeza das margens açude. Contudo, até a presente data, 11 de maio, nenhuma ação de remoção da vegetação foi adota pelos órgãos responsáveis.

O mototaxista Itamar conhece o Pereira de Miranda desde pequeno e sabe como resolver o problema. "Basta pegar uma canoa a remo ou um barco, uma foice amolada e duas pessoas. Uma corta a parte maior do mato e joga no barco e depois esvazia na terra e a máquina leva. Aqui tem muitos pais de famílias desempregados, se o pessoal da Prefeitura e do DNOCS se unissem e pagassem uma diária esse trabalho seria feito num instante. Na parte mais rasa, é só pegar uma foice e cortar", sugere.

Além disso, para Itamar, o trabalho pode ser feito por qualquer pessoa. Se o povo se unir para fazer a limpeza, ele garante que vai ajudar no final de semana, já que trabalha diariamente. Acompanhe o vídeo a seguir:
Por André Barros
Editor do Blog Notícias de Pentecoste

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