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quinta-feira, 24 de maio de 2018

Oito são presos suspeitos de invadir clube e matar 14 pessoas em Fortaleza

Oito pessoas foram presas e um adolescente foi apreendido suspeitos de participação na chacina das Cajazeiras, como ficou conhecida a maior matança já registrada no Ceará. Outros cinco suspeitos estão foragidos. O bando invadiu a casa de show "Forró do Gago" e disparou vários tiros aleatoriamente, resultando na morte de 14 pessoas.

O secretário de Segurança e Defesa Social do Ceará, André Costa, detalhou nesta quinta-feira (24) detalhes da investigação do crime, ocorrido em 27 de janeiro. Com as apurações concluídas, as suspeitas iniciais de que a matança foi motivada por confronto entre facções criminosas foi confirmada pela cúpula da Segurança do estado.

Maior chacina do CE é destaque na imprensa internacionalMoradores de bairro onde houve chacina relatam medo

Os criminosos são membros do bando criminoso conhecido como Guardiões do Estado (GDE) e invadiram a festa onde estavam presentes vários membros do grupo rival Comando Vermelho (CV). Não há confirmação se as vítimas da chacina são de fato membros do CV.

Mandantes e executores do crime

A Secretaria de Segurança detalhou a participação dos suspeitos no crime. Conforme André Costa, cinco deles foram mandantes das mortes:

Deijair de Souza (29): com antecedentes por roubo, porte irregular de arma de fogo, tráfico de drogas e indiciado por organização criminosa, pelos homicídios e posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
Noé de Paula Moreira (34): com antecedentes por homicídio, ameaça, roubo, dano, estelionato, associação criminosa, crimes de trânsito, porte ilegal de arma de fogo, posse ou porte de arma de fogo de uso restrito, tráfico de drogas e indiciado por organização criminosa e pelos homicídios.
Misael de Paula Moreira (26, foragido): com antecedentes por homicídio, roubo, receptação, associação criminosa, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, resistência, desobediência, porte ilegal de arma de fogo e posse ou porte de arma de fogo e indiciado por organização criminosa e pelos homicídios.
Auricélio Sousa Freitas (35, foragido): com antecedentes por furto, porte ilegal de arma de fogo, roubo, tráfico de drogas e indiciado por posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, organização criminosa e pelos homicídios.
Zaqueu Oliveira da Silva (36, foragido): com antecedentes por homicídios, ameaça, roubos, tráfico de drogas e indiciado por organização criminosa e pelos homicídios.

Já os executores do crime foram:

Pedro Paulo do Prado Sousa (21, foragido): com antecedentes por tráfico de drogas, receptação, posse irregular de arma de fogo e indiciado por organização criminosa e pelos homicídios.
Rennan Gabriel da Silva (20): com antecedentes por posse irregular de arma de fogo, porte irregular de arma de fogo, tráfico de drogas e indiciado por organização criminosa e pelos homicídios.
Francisco Kelson Ferreira do Nascimento (23): com antecedentes por receptação, posse irregular de arma de fogo, porte irregular de arma de fogo, tráfico de drogas, associação para o tráfico e indiciado por organização criminosa e pelos homicídios.
Ruan Dantas da Silva (19): tem antecedentes e autuado por associação para o tráfico de drogas e indiciado por organização criminosa e pelos homicídios.
Fernando Alves de Santana (26): sem antecedentes e indiciado por organização criminosa e pelos homicídios.
Joel Anastacio de Freitas (18, foragido) sem antecedentes e indiciado por organização criminosa e pelos homicídios.
Adolescente 17 anos – sem antecedentes e indiciado por organização criminosa e pelos homicídios.

Análise de munição e celulares

Para chegar aos suspeitos, a equipe de peritos fez a análise de vestígios, da dinâmica, dos corpos e de toda a ocorrência do caso. Sobre o material balístico, estojos e projéteis foram coletados no local de crime.

Além disso, foram analisadas as munições, que vieram nas vítimas, e também as armas apreendidas. Exames de eficiência em munições e armas, como comparação balística entre os vestígios encontrados, foram realizados pelos profissionais.

A Informática Forense da Pefoce trabalhou recebendo os celulares encontrados no local do crime e também os aparelhos encaminhados pela delegacia, que foram apreendidos durante as diligências. Os exames foram feitos por meio de análise de arquivos digitais e imagens, bem como diálogos que, por sua vez, identificaram crimes relacionados à própria ocorrência no bairro Cajazeiras e também outros correlacionados.

Fonte: G1

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