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sábado, 31 de março de 2018

Secretaria da Saúde diz que equipe médica foi ameaçada para realizar partos; SSPDS nega invasão

Fonte da Guarda Municipal diz que homens alegaram que facção realizaria represália caso não fosse feito o parto. Uma funcionária da unidade de saúde afirma que existiam pessoas armadas


A Guarda Municipal esteve na última sexta-feira, 30, na unidade. Os funcionários estavam com medo de represálias da facção (FOTO: via WhatsApp)A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) nega invasão do Hospital Gonzaguinha da Messejana por um grupo armado que teria forçado equipes médicas a realizar partos na unidade hospitalar. Apesar da negativa do órgão, a Secretaria Municipal de Saúde confirmou que a equipe de plantão foi ameaçada verbalmente para que fossem realizados de dois procedimentos cirúrgicos.

A Secretaria da Segurança divulgou uma arte chamando de falsa a afirmação de que a unidade tenha sido invadida. Conforme a nota, não há qualquer registro na Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) sobre o caso e nem nas delegacias.

Já a Secretaria Municipal de Saúde informou que no fim da tarde da última sexta-feira, 29, a equipe de plantão do hospital atendeu duas pacientes gestantes, de 36 a 39 semanas, que fizeram ameaças verbais para que fossem realizados os parto por meio de cesariana, com prioridade em relação às demais pacientes.

"Independente disto, as usuárias foram prontamente atendidas, conforme grau de urgência e protocolo da unidade hospitalar. A SMS ressalta ainda que as unidades hospitalares do Município contam com efetivo de guardas municipais que atuam durante 24 horas", divulgou.

Clima de tensão 

Uma fonte da Guarda Municipal informou ao O POVO Online que houve a ameaça aos médicos para que fizessem o parto, e que se os profssionais não realizassem o procedimento, determinada facção iria invadir a unidade de saúde. Os profissionais não haviam solicitado apoio policial. 

Conforme a fonte, uma das crianças está em grave estado de saúde. Na noite da última sexta-feira, 30, a Coordenadoria Integrada de Operações da Segurança (Ciops) acionou viaturas da Guarda Municipal para dar apoio. "Foram para o local resguardar a segurança dos funcionários que estavam com medo. Lá, os maridos estavam na unidade acompanhando as mulheres", relata. 

Uma funcionária da unidade, por sua vez, afirma que os homens estavam armados e que foram momentos de tensão. Ela relata que a Polícia não foi acionada e que criminosos permaneceram na porta da emergência até que o procedimento fosse realizado. Em seguida, permaneceram apenas os respectivos acompanhantes. “Muita tensão, muito terrorismo. Parecia coisa de filme. Obrigando e ameaçando. Armas apontadas. A equipe médica está em choque, arrasada, e nós como funcionários também”, relata.

Cooperativa


A entrada na unidade na noite da última sexta-feira, 31. (FOTO: via WhatsApp)A Cooperativa dos Ginecologistas e obstetras do Ceará (Coopego) e a Sociedade Cearense de Gonecologia e Obstetrícia (Socego) divulgaram nota de repúdio à falta de segurança nos hospitais municipais e estaduais. Conforme a nota, as ações aconteceram no dia 29/3 e na madrugada do dia 30/03, por pessoas que se diziam membros de uma facção criminosa.

"Não bastasse a insegurança vivenciada pelos profissionais, pacientes e familiares que se encontram nos hospitais nos momentos destas ações, este tipo de coerção abre um precedente perigoso", divulgou a Coopego na página oficial da Cooperativa. 

A vice-presidente da Cooperativa, a médica Liduina de Albuquerque, informou que houve ameaça verbal e que o episódio é grave. “O episódio real é grave e reflete a situação de violência experimentada por uma cidade de tanta desigualdade. Rapidamente, várias notícias surgiram, se sobrepondo ao episódio e gerando uma disseminação do caos”, relata.

JÉSSIKA SISNANDO

Fonte> O Povo Online

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