O fim de semana de ataques criminosos em Fortaleza segue repercutindo. Com a população assustada, especialistas afirmam que o Ceará passa por um momento de embate entre o Estado e criminosos.
“Ocorreu algo parecido em 2016, mas numa escala bem menor. Na época, os atentados foram classificados como coisas de um grau menor. Eles estão muito mais armados e o alcance das ações aumentou. Se trata de uma queda de braço entre grupos criminosos e as forças de segurança do Estado”, relata Ricardo Moura, pesquisador do Laboratório Conflitualidades e Violência da UECE.
Para outro especialista, os atos não são isolados. O motivo seria a instalação de bloqueadores nos presídios e a força da polícia em combate ao crime organizado.
“O fator primário motivador é o bloqueio do celular. Você tem no Congresso Nacional a votação da lei, e aqui uma ordem do juiz ordenando que o Estado cumprisse a medida. O outro ponto relevante é que a polícia tem feito interceptações” , revela Cláudio Justa, presidente do Conselho Penitenciário do Estado do Ceará.
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