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terça-feira, 12 de setembro de 2017

Dezoito presos conseguiram fugir em motim no Complexo de Delegacias Especializadas

Dezoito presos fugiram da carceragem do Complexo das Delegacias Especializadas (Code), órgão da Polícia Civil do Ceará, localizado no bairro de Fátima, em Fortaleza, durante o motim ocorrido na madrugada desta segunda-feira (11). O número exato de foragidos só foi oficializado pela instituição na tarde de ontem, após uma recontagem realizada com o apoio da Polícia Militar.

O motim ocorreu por volta de 3 horas de segunda-feira, quando os cerca de 150 presos recolhidos nos 12 xadrezes da carceragem daquela unidade operacional da PC passaram a danificar as grades e outros equipamentos. Em meio ao tumulto que se estabeleceu nas celas, alguns dos detentos aproveitaram a ocasião para escapar através de buracos feitos nas paredes das celas.

Inicialmente, a Polícia divulgou que cinco detentos haviam escapado. No entanto, à tarde, foi feitam uma recontagem e nesta chamada foi constatada a falta de, pelo menos, 18 presos. Eles haviam chegado àquela Especializada nas últimas duas semanas e aguardavam transferência para o presídio após serem autuados em flagrantes por crimes diversos.

Transferir

Ainda na tarde desta segunda-feira, 30 dos 150 detentos foram transferidos para unidades do Sistema Penitenciário do Estado, a maior foi levada para as casas de Privação Provisória da Liberdade (CPPLs), do Complexo penitenciário de Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

Outras transferências serão realizadas até o fim de semana, já que a Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus) prometeu abrir novas vagas para os presos oriundos de delegacias.

Denúncias

O Sindicato dos Policiais Civis do Ceará (Sinpoci), denuncia que o Code se transformou em uma espécie de “cadeia Pública”, já que, normalmente, o número de presos ali oscila entre 150 e 160 todas as semanas. Revela, ainda, que na Delegacia de Capturas e Polinter (Decap), onde deveriam estar a maioria dos detentos que aguardam transferência, as celas estão praticamente vazias.

Segundo Lucas da Silva, presidente do Sinpoci, é que na Decap funciona o núcleo da Justiça destinado a realização das audiências de custódia, e os juízes e promotores que ali atuam exigiram, para a segurança deles, o número mínimo de detentos nas celas.

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