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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Sistema Penal: CPPL 3 vira casa do PCC no Ceará

Numa varredura feita por agentes, foram encontradas dezenas de celulares na CPPL 3

Com o seu Sistema Penitenciário dominado por quatro facções criminosas e uma população carcerária em torno de 25 mil presos, o Ceará deverá, em breve, se tornar mais um Estado brasileiro a aderir ao Plano Nacional de Segurança elaborado pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública.

O último a aderir ao plano foi o vizinho Rio Grande do Norte, onde, à exemplo do Ceará, os presídios são dominados pelas facções criminosas. Ali, a situação começa a ser controlada pelas autoridades após a rebelião que deixou dezenas de mortos na Penitenciária de Alcaçuz.

No Ceará, para impedir que fatos semelhantes ao que ocorreu em Alcaçuz acontecesse, ao Governo do Estado se rendeu ao poderio das organizações criminosas e decidiu tornar os presídios unidades exclusivas para presos de cada uma das quatro facções: Comando Vermelho (CV), Primeiro Comando da Capital (PCC), Família do Norte (FDN) e Guardiões do Estado (GDE).

Casa do PCC

Assim, por exemplo, a Casa de Privação Provisória da Liberdade Professor Jucá Neto, ou CPPL 3, está reservada para alojar somente os membros do PCC. Além da exclusividade em acomodar somente os integrantes desta facção, a cadeia está literalmente aberta, isto é, os presos circulam livremente pelas suas dependências, pois não há tranca dos xadrezes.

Na última quinta-feira, uma revista realizada por agentes penitenciários na CPPL 3 resultou na localização de 174 telefones celulares, além de muita drogas e uma arma de fogo (revólver de calibre 38). Temendo uma repercussão negativa do fato, a Sejus não divulgou o caso na Imprensa.

Além dos bandidos chefes do PCC no Ceará, a CPPL 3 recebeu, recentemente, criminosos cearenses de altíssima periculosidade (traficantes chefes de quadrilhas e assaltantes de bancos e carros-fortes) que estavam recolhidos em penitenciárias federais em outros estados e tiveram que retornar ao Ceará por ordem judicial, pois se esgotou o prazo legal de isolamento nas unidades federais. Este fato também não foi divulgado pela Sejus.

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