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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Quatro suspeitos do confronto são capturados

A Polícia afirma que disputa por território aconteceu entre membros do PCC e Comando Vermelho


Segundo a PM, um suspeito estava no apartamento e está ligado ao confronto; os outros três estariam guardando armas das facções em casa ( Foto: Thiago Gadelha )
00:00 · 23.02.2017 por Emanoela Campelo de Melo - Repórter

Quatro suspeitos de envolvimento na briga de gangues da Granja Lisboa, que resultou em cinco mortes, foram detidos na noite de ontem. Por volta das 19h, três homens e uma mulher chegaram à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em viaturas do Batalhão de Choque da PM. Dentre os detidos está Francisco Alysson Lima, 22, considerado pela Polícia como um dos principais envolvidos.

Alysson Lima, irmão de Alan Lima dos Santos, 20 (morto durante o confronto no apartamento do Conjunto Habitacional Leonel Brizola), foi encontrado pelos policiais na volta do enterro de Alan, que aconteceu em Baturité. Conforme a PM, a equipe de Inteligência já vinha acompanhando os passos de Alysson, que passou a manhã no velório do familiar, no Barroso.

Quando abordado dentro do ônibus que trazia a família, Alysson contou à Polícia o paradeiro do armamento utilizado no crime. Patrulhas do Comando Tático Motorizado (Cotam) voltaram ao Conjunto Habitacional, conhecido como 'Carandiru', onde encontraram um revólver, com a mulher que está detida; e duas pistolas com os homens que também foram levados à DHPP. Foram encontradas 400g de maconha. O BPChoque lembra que uma submetralhadora, que teria sido usada na ação, está sendo procurada.

"A informação da volta do enterro veio da nossa Inteligência. Foi assim que conseguimos encontrar e reter os objetos", reiterou o tenente Emerson, do Cotam. Outro policial que compôs a equipe de busca ressaltou que "o envolvimento dos outros três suspeitos (que guardavam as armas) não está diretamente ligado à noite do crime".

Ação

Conforme a Polícia, nove pessoas estavam no apartamento invadido, incluindo uma criança de dois anos de idade, filha de Alysson. As autoridades lembram ainda que parte dos envolvidos na noite da matança são membros das facções PCC e Comando Vermelho.

A equipe de investigação informou que por se tratar de uma briga entre rivais que disputavam território para a prática do tráfico de drogas, o crime não se configura como uma chacina, e sim um acerto de contas. Os integrantes do PCC já se preparavam para uma revanche contra o Comando Vermelho, por conta de um homicídio.

Uma fonte ligada às investigações explicou que o encontro no apartamento havia sido marcado. "Eles marcaram de se encontrar dizendo que era para resolver as divergências, mas os dois grupos se armaram para matar. Os que tinham a submetralhadora levaram vantagem, porque era uma arma mais potente".

Dos cinco mortos, dois seriam do PCC, dois do Comando Vermelho, e Valdirene do Nascimento Ribeiro, 21, que não tinha antecedentes criminais, seria usuária de drogas. "Eles se defenderam. O Alysson é criminoso e também vítima, porque invadiram a casa dele", acrescentou um dos policiais militares.

Na entrada da DHPP, familiares dos detentos afirmavam que os verdadeiros responsáveis pelas mortes ainda estão soltos. Uma parente de Alysson, citou 'Léo Bolota', como um dos principais culpados pelo confronto.

Fonte: Diário do Nordeste

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