Ao longo das últimas semanas temos visto diversas manifestações de cidadãos e cidadãs se queixando de manifestações da Febre Chikungunya. Os relatos chegam a ser dramáticos, pois em alguns domicílios várias pessoas estão doentes. As moradias, segundo populares, estão repletas de mosquitos Aedes aegypti que circulam dia a dia causando um incômodo generalizado.
Já estive na UPA conversando com médico e enfermeiro, e lá vi um profissional de saúde pedindo ajuda urgente por estar vendo muitos doentes, vários reinfectados. Depois na Secretaria de Saúde com a Coordenação de Vigilância Epidemiológica, e a situação é muito mais complexa do que aparenta e não se resume unicamente ao envio do famoso carro fumacê. Envolve as notificações da ocorrência dos casos que não acontece em tempo oportuno por uma diversidade de problemas que a profissional não tem apoio pra resolver.
Os agentes de endemias estão no campo, fazem o trabalho local, alguns até pulverização costal. Um parte da população colabora mantendo sua casa livre de potenciais reservatórios, outros fazem pouco e outros até mesmo nada. Aqui cabe deixar claro uma coisa: não adianta ficar nesse jogo de empurra e empurra de responsabilidades! O poder público joga a culpa na população, a população por sua vez culpa a omissão do poder público. Muitos podem se perguntar: e aí Não há nenhuma dúvida de que a responsabilidade pertence a TODOS!
Cada qual tem de dar sua parcela de contribuição, trabalhar de forma CONJUNTA, PARCEIRA, na execução das ações necessárias para preservarmos nossa saúde. Deixamos muito claro ainda que isto é totalmente independente e desprovido de questões políticas, afinal quem votou em A, quem votou em B, ou quem não votou em ninguém ou até se absteve, está exposto a risco de igual forma. Como cidadão pentecostense, como profissional de saúde, pai de família, agente político, estamos contactando as autoridades estaduais para que promovam apoio técnico ao município de Pentecoste, e sejam desencadeadas as medidas de intervenção apropriadas para corrigir essa calamidade.
Texto: Vereador Daniel do Zé Gomes
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