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| Foto: reprodução Internet |
Uma operação realizada na última terça-feira (11), em Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza, resultou na prisão de quatro pessoas, todas suspeitas de participarem de um grupo interestadual, apontada pela Polícia como uma ramificação de uma das maiores quadrilhas de roubo de carro no Ceará. Na ação, uma mulher identificada como Michele Susan Carvalho. Ela seria companheira de Vagner Medeiros de Freitas, também conhecido como 'Vagner Coiote', um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), no Ceará.
Vagner está preso desde junho, quando a Polícia deflagrou uma operação, que teve a prisão de 32 pessoas, durante uma reunião da facção criminosa realizada em um sítio de Maracanaú.
De acordo com as investigações policiais, o grupo preso na última terça-feira é responsável por roubar, clonar e adulterar veículos que eram enviados do Ceará para outros estados e para o Paraguai.
Participaram da ação: policiais militares do Serviço Reservado e da Força Tática de Apoio (FTA), do 14º BPM (Maracanaú) e equipes da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRVC). Além de Michele, foram presos Francisco Wilson Sousa Lima, Ane Caroline da Silva Zacarias e Márcio José Ferreira de Sousa.
Francisco e Michele foram detidos na Rua Bárbara de Alencar, em Pajuçara. Com eles, os policiais apreenderam um veículo, modelo Corolla. Em seguida os militares foram para a Rua Santa Helena, no bairro Bandeirantes, onde localizaram um veículo Ônix, com Ane Caroline e Márcio José. Os quatro foram levados para a DRVC, onde foram autuados em flagrante por associação criminosa, adulteração de veículo automotor, receptação e falsificação de documento público.
Quadrilha
Segundo as apurações sobre o caso, 'Vagner Coiote' seria o líder da quadrilha. Ainda de acordo com as investigações, Rafael Alves da Silva, conhecido como 'Rafael Xilito', seria o homem acima de Vagner na liderança da ramificação do grupo. Ele comanda as ações criminosas de dentro de um presídio que fica na Região Metropolitana de Fortaleza.
Em setembro, foi sugerido que Rafael fosse transferido para um
presídio federal, medida que seria adotada para evitar que ele continuasse a comandar o crime de dentro da prisão.
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