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sábado, 15 de outubro de 2016

CELULARES APREENDIDOS NO PRESÍDIO TINHAM FOTOS DE AGENTES PENITENCIÁRIOS AMEAÇADOS DE MORTE POR FACÇÕES CRIMINOSAS


A existência de um plano criminoso com o objetivo de assassinar agentes penitenciários que atuam no Complexo Penal de Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), está sendo investigado pelas autoridades.
A ordem pode ter sido dada por chefes de facções criminosas insatisfeitos com a atuação forte dos agentes nas Casas de Privação Provisória da Liberdade (as CPPLs), após a mega-rebelião em maio, que deixou 14 mortos e todos os presídios completamente destruídos.

Na tarde de quinta-feira, 13, durante uma varredura em busca de armas, drogas e telefones celulares nas celas e vivências de uma das unidades, a Casa de Privação Provisória da Liberdade Agente Elias Alves da Silva, a CPPL 4, os agentes penitenciários acabaram encontrado aquilo que pode se tornar uma prova do plano dos criminosos.

Fotografias de vários agentes penitenciários que atuam no Complexo de Itatinga estavam armazenadas na memória de um celular encontrado dentro de uma das celas. As imagens são de agentes que já estariam sob ameaças de presos daquela unidade carcerária.

A Secretaria Estadual da Justiça e da Cidadania (Sejus), responsável pela administração do Sistema Penitenciário do Ceará, não se pronunciou, ainda, sobre o caso. Contudo, o setor de Inteligência do órgão já havia recebido informações concretas acerca de ameaças a alguns servidores da Pasta.

Mortes e destruição

Desde maio, a Sejus iniciou um processo de reconstrução dos prédios e retomada da disciplina nos presídios, que estavam literalmente sob o domínio dos presos. Criminosos ligados às facções PCC (Primeiro Comando da Capital), do C.V. (Comando Vermelho) e da FDN (Família do Nordeste), passaram a dar as ordens nestas unidades e teriam sido os responsáveis por ter ordenado as 14 mortes que ocorreram durante a rebelião.
De lá para cá, outras execuções sumárias foram registradas. A mais recente, aconteceu na Casa de Privação Provisória das Liberdade Professor Jucá Neto, a CPPL 3. Na madrugada do último dia 2, quatro detentos que estavam recolhidos na área de Isolamento, foram espancados e esfaqueados até a morte por presos que estavam em uma das Vivências.

Os quatro homens mortos foram identificados como: Michel Ildefonso da Silva, Evando Macedo Vieira, Demontier Ferreira dos Santos e Françueldo Pereira de Sousa. Todos eram acusados de crimes de assaltos (roubos), homicídios, latrocínios e tráfico de drogas.

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